“Experiência N.2” – uma deriva avant lettre?

Autores

  • Giorgio Zimann Gislon Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/2176-8552.2012n13p51

Resumo

Flávio de Carvalho realizou a Experiência N.2, que depois relatou em livro dividido em dois capítulos chamados: “A experiência” e “Análise”, em 1931. Ela consistiu em sair às ruas de São Paulo, no meio de uma procissão de Corpus Christi, de chapéu na cabeça. Anos mais tarde, em Paris, um grupo de jovens pensadores e revolucionários de inspiração marxista participou de algumas atividades que lembram a experiência de Flávio de Carvalho. Uma delas era sair de casa e seguir a primeira pessoa que usasse determinado adereço, ou, uma peça de roupa de tal cor. Esse grupo francês, chamado de Situacionista, teve uma revista em que Guy Debord, um dos seus principais integrantes, escreveu, inclusive, a teoria desse tipo de atividade, a teoria da deriva. Aqui se busca demonstrar os pontos de contatos entre a deriva situacionista e a Experiência N.2 de Flávio de Carvalho: psicologia da rua, experiência, acaso e jogo.

Biografia do Autor

Giorgio Zimann Gislon, Universidade Federal de Santa Catarina

Mestrando em Literatura na UFSC.

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Publicado

2012-02-28

Edição

Seção

arte dos jogos