A poesia é uma trincheira de guerra

Autores

  • Diego Moreira UFSC

DOI:

https://doi.org/10.5007/2176-8552.2017n23p205

Resumo

O texto pretende explorar, a partir da leitura de alguns ensaios de Paulo
Leminski e dos manifestos de Roberto Piva, a ideia de que a poesia contemporânea
assume o caráter de trincheira de guerra. Em textos como “Arte
inútil, arte livre?” e “O inutensílio”, Leminski defende o fato de que a poesia
resiste ao mundo mercadológico justamente por ser um objeto sem nenhuma
utilidade prática; por isso, sua importância. Já em Piva, tanto na poesia
como na série de manifestos publicados, esparsamente, ao longo da vida,
percebe-se a prática de uma poética da transgressão, que funciona como resistência
à institucionalização da vida.

Downloads

Publicado

2017-06-26