As heroínas histéricas e vampíricas de Aluísio Azevedo

Autores

  • Hélder Brinate Castro Universidade Federal do Rio de Janeiro / Doutorando de Letras Vernáculas / Professor substituto de Língua Portuguesa e Literatura do CAp-UFRJ https://orcid.org/0000-0002-2644-0827

DOI:

https://doi.org/10.5007/2176-8552.2018n26p77

Resumo

Este trabalho objetiva investigar, na prosa naturalista eivada por influxos da poética gótica, a personagem feminina, comumente descrita como vítima da histeria. Reavaliam-se, assim, tanto o Gótico, compreendido como uma poética que consubstancia uma interpretação pessimista do mundo em uma linguagem artística altamente estetizada, quanto o Naturalismo, cuja pretensão objetivo-científica mescla-se com heranças românticas e revela uma desilusão com os avanços científicos. Debruça-se ainda sobre o conto “Músculos e nervos” (1893) e sobre o romance O homem (1887), ambos de Aluísio Azevedo, de forma a analisar as figurações da personagem histérica na literatura brasileira.

Palavras-chave: Go?tico; Naturalismo; literatura brasileira

Biografia do Autor

Hélder Brinate Castro, Universidade Federal do Rio de Janeiro / Doutorando de Letras Vernáculas / Professor substituto de Língua Portuguesa e Literatura do CAp-UFRJ

Hélder Brinate Castro é mestre em Letras Vernáculas (Literatura Brasileira) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), bacharel e licenciado em Letras (Português e Literaturas de Língua Portuguesa) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Atualmente, é professor substituto de Língua Portuguesa e Literatura do Colégio de Aplicação da UFRJ e cursa doutorado em Letras Vernáculas (Literatura Brasileira) na UFRJ. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira e Teoria da Literatura, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura brasileira, literatura do medo, literatura gótica, regionalismo, movimentos messiânicos e fanatismo religioso.

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Publicado

2020-09-25 — Atualizado em 2020-10-12

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