Moralidade e sentido do trabalho para profissionais do sexo
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8077.2021.e80166Palabras clave:
Futebol, alto rendimento, desempenho esportivo, antropometria, agressividade, tática.Resumen
Este estudio tuvo como objetivo analizar el sentido del trabajo para profesionales del sexo ante la inmoralidad social de su trabajo. Para ello, se explotan cómo estos profesionales establecen buenas combinaciones entre las transacciones económicas e intimidad en sus relaciones de trabajo a fin de dar sentido a su trabajo. A partir de un estudio cualitativo, fueron entrevistadas ocho profesionales y la información recogida fue analizada con base en el análisis de contenido. El estudio mostró que el sentido del trabajo está vinculado al ajuste exitoso entre transacciones monetarias y lazos de intimidad. Es este ajuste que permite crear soporte para dar sentido del trabajo, incluso en un contexto de contestación moral. Se constató, también, que frecuentemente las fronteras entre intimidad y economía se transgreden, exigiendo de estas trabajadoras un esfuerzo permanente para ajustar las relaciones económicas en el ejercicio del trabajo.
Citas
ARRUDA, J. R. et al. Carreira desviante: prostitutas e a sua relação com o Núcleo de Estudos da Prostituição (NEP). In: Semana Científica Do Unilasalle Canoas, 13., 2017, Canoas. Anais... Canoas: SEFIC, 2017.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. 3.ed. Lisboa, Portugal: Edições 70, 2009.
BENOIT, C. et al. Prostitution stigma and its effect on the working conditions, personal lives, and health of sex workers. The Journal of Sex Research, v. 55, n. 4-5, p. 457-471, 2017.
BURBULHAN, F.; GUIMARÃES, R. M.; BRUNS, M. A. T. Dinheiro, afeto, sexualidade: a relação de prostitutas com seus clientes. Psicologia em Estudo, v. 17, n. 4, p. 669-67717, 2012.
CARRASCO, M. et al. We talk, we do not have shame: Addressing stigma by reconstructing identity through enhancing social cohesion among female sex workers living with HIV in the Dominican Republic. Culture, Health, and Sexuality, v. 19, p. 543–556, 2017.
CARVALHO, R. S.; OLIVEIRA, J. M. C. Regulamentação da Prostituição no Brasil. Revista Jurídica Direito, Sociedade e Justiça, v. 6, 2018.
CHAPKIS, W. Live Sex Acts: women performing erotic labor. New York: Routledge, 1997.
BRASIL. Classificação Brasileira de Ocupações. Nova Classificação Brasileira de Ocupações. 2002. Disponível em: http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/pesquisas/BuscaPorTituloResultado.jsf. Acesso em: 24 abr. 2018.
CORRÊA, W. H.; HOLANDA, A. F. Prostituição e sentido de vida: relações de significado. Psico-USF, v. 17, n. 3, p. 427-435, 2012.
CORREGIDO, M. D. J. El peso de la discriminación: debates teóricos e fundamentaciones. In: OSBORNE, R. (Ed). Trabajadoras del sexo: derechos, migraciones y tráfico en El siglo XXI. Barcelona: Bellaterra, 2004.
EDWARDS, S. The legal regulation of prostitution: a human rights issue. In: SCAMBLER, A.; SCAMBLER, G. (Ed.). Rethinking prostitution: Purchasing Sex in the 1990s. London and New York: Routledge, 1997.
ERTMAN, M. M. For both love and money: Viviana Zelizer's The Purchase of Intimacy. Law & Social Inquiry, v. 34, n. 4, p. 1017-1037, 2009.
FRANÇA, M. V. Intimacy's Ups and Downs on the Stairs of Belo Horizonte's Red Light District. Cadernos Pagu, v. 4, p. 321-346, 2014.
FRANÇA, M. V. Práticas e sentidos da aprendizagem na prostituição. Horizontes Antropológicos, v. 47, p. 325-349, 2017.
HACKMAN, J. R.; OLDHAM, G. R. Development of the job diagnostic survey. Journal of Applied psychology, v. 60, n. 2, p. 159, 1975.
KOKEN, J. Independent female escort’s strategies for coping with sex work related stigma. Sexuality & Culture, v. 16, n. 3, p. 209-229, 2012.
LYONS, T. et al. Negotiating violence in the context of transphobia and criminalization. Qualitative Health Research, v. 27, p. 182–190, 2017.
MARSHALL, C. E.; MARSHALL, I. H. Prostitution in the Netherlands: It’s Just Another Job! In: CULLIVER, C. (Ed.). Female criminality: the state of art. New York, London: Garland Publishing, 1993.
MOLINA, A. M. R.; KODATO, S. Trajetória de vida e representações sociais acerca da prostituição juvenil segundo suas participantes. Temas em Psicologia, v. 13, n. 1, p. 09-17, 2005.
MORIN, E. M. Os sentidos do trabalho. Revista de administração de empresas, v. 41, n. 3, p. 8-19, 2001.
MORIN, E. M.; TONELLI. M. J. ; PLIOPAS, A. L. V. O trabalho e seus sentidos. Psicologia & Sociedade, v. 19, n. 1, p. 47-56, 2007.
NASCIMENTO, R. L.; SANTOS, A. S. L.; PINTO, A. P. M. O Sentido do Trabalho para o Agente Funerário. In: Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação em Administração, 41., 2017, São Paulo. Anais... São Paulo: ANPAD, 2017.
OLIVEIRA, S. R. et al. Buscando o sentido do trabalho. In: Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, 28., Curitiba, 2004. Anais... Curitiba: ANPAD, 2004.
PAULI, J.; ROSENFIELD, C. A função do dinheiro: uma análise das estratégias dos mediadores em um sistema de crédito cooperativo. Sociedade e Estado, v. 32, n. 1, p. 171-188, 2017.
PELÚCIO, L. Desejos, brasilidades e segredos: o negócio do sexo na relação entre clientela espanhola e travestis brasileiras. Bagoas-Estudos gays: gêneros e sexualidades, v. 5, n. 06, 2012.
ROBERTS, N. As prostitutas na história. Rio de Janeiro: Record Rosa dos Tempos, 1998.
RODRIGUES FILHO, L. Prostituição: um estudo sobre as dimensões de sofrimento psíquico entre as profissionais e seu trabalho. Revista Científica da UEM: Série Ciências da Educação, v. 1, n. 1, p. 114-123, 2014.
RODRIGUES, A. L.; BARRICHELLO, A.; MORIN, E. M. Os sentidos do trabalho para os profissionais de enfermagem: um estudo multimétodos. Revista de Administração de empresas, v. 56, n. 2, p. 192-208, 2016.
RODRIGUES, M. T. A prostituição no Brasil contemporâneo: um trabalho como outro qualquer? Revista Kátalysis, v. 12, n. 1, p. 68-76, 2009.
RODRIGUES, M. T. Prostituição e feminismo. In: BOSCHETTI, I.; BEHRING, E. (Ed.). Capitalismo em Crise: Política Social e Direitos. São Paulo: Cortez Editora, 2010.
RUSSO, G. No labirinto da prostituição: o dinheiro e seus aspectos simbólicos. Caderno CRH, v. 20, p. 497-514, 2007.
SANDERS, T. Unpacking the process of destigmatization of sex worker/ers: Response to Weitzer “Resistance to sex work stigma”. Sexualities, p. 1-4, 2017. Disponível em: http://journals.sagepub.com/doi/pdf/10.1177/1363460716677731. Acesso em: 10 mar. 2018.
SILVA, K. A.; CAPPELLE, M. C. Sentidos do Trabalho Apreendidos por meio de Fatos Marcantes na Trajetória de Mulheres Prostitutas. Revista de Administração Mackenzie, v. 16, n. 6, p. 19-47, 2015.
SILVA, K. A et al.. Ser Prostituta: o Sentido do Trabalho Moralmente Inaceitável. Revista Gestão Organizacional, v. 11, n. 2, p. 215-246, 2013.
SOARES, J. F. S. et al. Prostituição como profissão: uma análise sob a ótica das profissionais do sexo. Revista Saberes, v. 3, n. 2, p. 63-75, 2015.
SOUZA, F. R. Saberes da vida na noite: percepções de mulheres que prestam serviços sexuais sobre o educar-se nas relações com seus clientes. Dissertação (Mestrado em Educação) - Centro de Educação em Ciências Humanas, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, Brasil, 2007.
STEINER, P.; TRESPEUCH, M. Marchés contestés. Quand le marché rencontre la morale. Toulouse, Presses universitaires du Midi, 2014. 344 p.
TOLFO, S. R.; PICCININI, V. Sentidos e significados do trabalho: explorando conceitos, variáveis e estudos empíricos brasileiros. Psicologia & Sociedade, v. 19, p. 38-46, 2007.
WEITZER, R. Resistance to sex work stigma. Sexualities, p. 1-13, 2017. Disponível em: http://journals.sagepub.com/doi/pdf/10.1177/1363460716684509. Acesso em: 01 mar. 2018.
ZELIZER, V. A. The purchase of intimacy. Law & Social Inquiry, v. 25, n. 3, p. 817-848, 2000.
ZELIZER, V. A. Intimité et économie. Terrain Anthropologie & sciences humaines, n. 45, p. 13-28, 2005.
ZELIZER, V. A. Money, power, and sex. Yale JL & Feminism, v. 18, p. 303, 2006.
ZELIZER, V. A. Pasados y futuros de la sociología económica. Apuntes de Investigación del CECYP, n. 14, p. 95-112, 2008.
ZELIZER, V. A. Dinheiro, poder e sexo. Cadernos Pagu, v. 32, p. 135-157, 2009.
ZELIZER, V. A. How I became a relational economic sociologist and what does that mean?. Politics & Society, v. 40, n. 2, p. 145-174, 2012.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
El autor transfiere todos los derechos de autor del artículo a la Revista Ciências da Administração, quedando prohibida cualquier reproducción, total o parcial, en cualquier medio de publicación, impreso o electrónico, sin que se solicite la autorización previa y necesaria y, si se obtiene, incluirá la inscripción competente y el agradecimiento a la Revista.
Esta obra tiene una licencia Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
