Ciência na Televisão Pública: uma análise do telejornal Repórter Brasil

Autores

  • Gabriela Reznik Fundação Oswaldo Cruz
  • Luisa Massarani Universidade Federal do Paraná
  • Marina Ramalho Fundação Oswaldo Cruz
  • Luis Amorim Fundação Oswaldo Cruz

Resumo

A televisão é considerada uma das mais importantes fontes de informações sobre ciência e tecnologia (C&T) para os cidadãos não especializados. Portanto, analisar como este meio de comunicação veicula questões científicas pode fornecer subsídios para compreender a consolidação da cultura científica. Neste artigo, analisamos ao longo de doze meses a cobertura de C&T no Repórter Brasil, telejornal veiculado pela TV Brasil, por meio de análise de conteúdo e de análise de enquadramentos midiáticos (frames). Foram identificadas 72 matérias de C&T, que ocuparam uma média de 3,8% do tempo diário. O telejornal valorizou a produção científica nacional –exibida em 88% das matérias. As principais áreas de conhecimento abordadas foram saúde e ciências sociais & humanidades. Cientistas, cidadãos e membros do governo foram as fontes mais usadas na construção das notícias. Destaca-se a presença de contextualização do tema abordado nas matérias e observa-se ênfase nas promessas da ciência. 

Biografia do Autor

Gabriela Reznik, Fundação Oswaldo Cruz

Bióloga pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisadora do Núcleo de Estudos da Divulgação Científica, Museu da Vida, Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz

Luisa Massarani, Universidade Federal do Paraná

Pesquisadora do Núcleo de Estudos da Divulgação Científica, Museu da Vida, Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz. É docente no Curso de Pós-Graduação em Ensino em Biociências e Saúde no Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz, no Curso de Pós-Graduação em História da Ciência e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, no Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro e no Programa de Pós-Graduação Comunicação, Cultura e Amazônia da Universidade Federal do Pará. É doutora na Área de Gestão, Educação e Difusão em Biociências pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. 

Marina Ramalho, Fundação Oswaldo Cruz

Jornalista e pesquisadora do Núcleo de Estudos da Divulgação Científica, Museu da Vida, Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz (Brasil). É doutora na Área de Gestão, Educação e Difusão em Biociências pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e tem Master em Jornalismo de Agência pela Universidade Rey Juan Carlos (Espanha). 

Luis Amorim, Fundação Oswaldo Cruz

Graduação em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003) e mestrado em Comunicação, Ciência e Mídia pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em 2006. É coordenador do Núcleo de Estudos da Divulgação Científica/Museu da Vida/ Casa de Oswaldo Cruz. 

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Publicado

2014-05-10

Edição

Seção

Artigos