Eficiência comparada do cultivo da vieira Nodipecten nodosus (Linnaeus, 1758) (Bivalvia: Pectinidae) em diferentes densidades e profundidades

Autores

  • Marcos Caiano Pereira de Albuquerque Laboratório de Moluscos Marinhos – Universidade Federal de Santa Catarina Rua dos Coroas s/n, Barra da Lagoa, CEP 88061-600. Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
  • Jaime Fernando Ferreira Laboratório de Moluscos Marinhos – Universidade Federal de Santa Catarina Rua dos Coroas s/n, Barra da Lagoa, CEP 88061-600 Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

Resumo

Diferentes métodos de cultivo de pectinídeos são utilizados em diversas partes do mundo com diferentes densidades e profundidades. Estes métodos apresentam diferentes eficiências dependendo do local, da espécie e da fase de cultivo. Com o objetivo de avaliar um sistema de cultivo para juvenis da vieira Nodipecten nodosus comparou-se a sobre vivência e o crescimento destes em duas densidades ( 50 e 100 semen  tes por andar de lanterna) e três profundidades (4, 9 e 14m), avali ando-se os parâmetros físico-químicos e ambientais do local de cultivo. As sementes tinham comprimento inicial de 23,93mm ± 2,39 e, ao final do experimento, a maior média obtida foi de 47,97mm ± 4,54 a 4m de profundidade, em baixa densidade. Após 4 meses de experi mento foi observado que a sobrevivência não diferiu nas densidades e profun didades testadas (P>0,05). Porém, o crescimento final foi significa  tivamente maior a 4m de profundidade, em baixa densidade, quando comparado à profundidade de 14m, em alta densidade. Conclui-se que para juvenis de N. nodosus, o mais indicado é o cultivo próximo da superfície (4m), onde foram encontradas as maiores taxas de Clorofila a, menores taxas de matéria orgânica e crescimento final maior, sendo esta a profundidade operacionalmente mais viável para trabalho durante a etapa de cultivo intermediário.

Biografia do Autor

Marcos Caiano Pereira de Albuquerque, Laboratório de Moluscos Marinhos – Universidade Federal de Santa Catarina Rua dos Coroas s/n, Barra da Lagoa, CEP 88061-600. Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

Laboratório de Moluscos Marinhos – Universidade Federal de Santa Catarina Rua dos Coroas s/n, Barra da Lagoa, CEP 88061-600 Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

Jaime Fernando Ferreira, Laboratório de Moluscos Marinhos – Universidade Federal de Santa Catarina Rua dos Coroas s/n, Barra da Lagoa, CEP 88061-600 Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

Jaime Fernando Ferreira  Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (1978), mestrado em Ciências Biológicas (Biologia Genética) pela Universidade de São Paulo (1981) e doutorado em Ciências Biológicas (Biologia Genética) pela Universidade de São Paulo (1988). Atualmente é Associado II da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Biologia, e Aqüicultura, atuando principalmente nos seguintes temas: maricultura, aquicultura, malacocultura, sistemas de cultivo, manejo de jovens e adultos, genética, fisiologia, reprodução e larvicultura. Orienta alunos de Mestrado e Doutorado e já coordenou e coordena diversos projetos internacionais e nacionais de pesquisa em Malacocultura. É supervisor do Laboratório de Moluscos Marinhos da UFSC desde 1997. Certificado pelo autor em 29/01/11

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Publicado

2006-01-01

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Artigos