Espécies raras da Floresta Pluvial Atlântica?

Autores

  • Raquel R. B. Negrelle Laboratório de Ecologia. Departamento de Botânica - UFPR

Resumo

Baseado em dados florístico-estruturais de distintos sítios na Floresta Atlântica, este trabalho visa a discutir os critérios utilizados para definir uma determinada espécie como rara. Especificamente, discute-se o critério amplamente utilizado, que estabelece como rara as espécies representadas por apenas um indivíduo por hectare. Os resultados evidenciam ocorrência quatitativa similar de espécies raras em diferentes sítios, mas entre estas a similaridade florística é praticamente nula e nenhum padrão pode ser detectado. Várias das espécies consideradas raras num sítio são relativamente abundantes em outros. Além disso, se espécimens jovens são incluídos em estudos quantitativos, várias das espécies consideradas previamente como raras podem perder este status. Sugere-se, portanto, que o uso deste critério deva sempre estar associado com a avaliação de outros parâmetros ecológicos.

Biografia do Autor

Raquel R. B. Negrelle, Laboratório de Ecologia. Departamento de Botânica - UFPR

Possui Graduação em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Mestrado em Botânica pela Universidade Federal do Paraná, Doutorado em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos e Pós-Doutorado em Gestão Sustentável de Recursos Florestais Não-Madeiráveis pela Royal Roads University (Canada). Atualmente é membro efetivo do United Nations Disaster Assessment And Coordination Group e consultora da UNEP-OCHA Joint Unit. É professor associado da Universidade Federal do Paraná, professora e orientadora da linha de pesquisa em sistemas de produção integrada junto ao Programa de Pós-Graduação em Agronomia-Produção Vegetal da UFPR.

Mais informações no Currículo Lattes.

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Publicado

2001-01-01

Edição

Seção

Artigos