Problemas relacionados com o uso de testes de comparação de médias em artigos científicos

Autores

  • Juliano Garcia Bertoldo Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV) Instituto de Melhoramento e Genética Molecular (IMEGEM) Av. Camões 2090, CEP 88520 000, Lages – SC, Brasil
  • Jefferson Luís Meirelles Coimbra Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV) Instituto de Melhoramento e Genética Molecular (IMEGEM) Av. Camões 2090, CEP 88520 000, Lages – SC, Brasil
  • Altamir Frederico Guidolin Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV) Instituto de Melhoramento e Genética Molecular (IMEGEM) Av. Camões 2090, CEP 88520 000, Lages – SC, Brasil
  • Adelar Mantovani Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV) Instituto de Melhoramento e Genética Molecular (IMEGEM) Av. Camões 2090, CEP 88520 000, Lages – SC, Brasil
  • Naine Martins do Vale Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV) Instituto de Melhoramento e Genética Molecular (IMEGEM) Av. Camões 2090, CEP 88520 000, Lages – SC, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2008v21n2p145

Resumo

Este trabalho teve como objetivo verificar quais as principais dificuldades dos pesquisadores com relação ao uso de testes de comparação de médias,  bem como propor alternativas para uma melhor inferência estatística. Para uma aplicação correta dos testes estatísticos é fundamental o conhecimento por parte do pesquisador, do delineamento experimental, dos tipos de fatores, das variáveis respostas e dos tratamentos que irão constituir o seu trabalho. Foram revisados duzentos e noventa e dois (292) trabalhos científi cos na área de fitotecnia, publicados num periódico da área das Ciências Agrárias, Qualis A nacional, no período compreendido entre 2000 e 2006. Para tanto, os artigos foram classificados quanto à utilização de testes de comparação de médias em: i) apropriado; ii) parcialmente apropriado; iii) inapropriado. Existe dificuldade na escolha do procedimento correto em relação ao tipo de fator experimental estudado, sendo que dos trabalhos que empregaram mais de um fator, (75%) foram classificados como inapropriados devido ao abuso dos testes de comparações de médias. Os demais, que representam 3% e 22%, foram classificados como parcialmente apropriados e apropriados, respectivamente.

Biografia do Autor

Juliano Garcia Bertoldo, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV) Instituto de Melhoramento e Genética Molecular (IMEGEM) Av. Camões 2090, CEP 88520 000, Lages – SC, Brasil

Possui graduação em Ciências Biológicas - Licenciatura e Bacharelado pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (2002), mestrado em Produção Vegetal pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2008) e doutorado em Recursos Genéticos Vegetais pela Universidade Federal de Santa Catarina (2011). Atualmente é pesquisador IV da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Melhoramento Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: melhoramento clássico de feijão, estatística aplicada ao melhoramento (genética quantitativa, componentes de variância, modelos lineares mistos, interação genótipo x ambiente), experimentação agrícola (delineamentos, planejamento, condução e análise de experimentos à campo), aplicativos estatísticos (SAS, GENES, SELEGEN, GQMOL, entre outros) e genética molecular.Certificado pelo autor em 19/09/11

Jefferson Luís Meirelles Coimbra, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV) Instituto de Melhoramento e Genética Molecular (IMEGEM) Av. Camões 2090, CEP 88520 000, Lages – SC, Brasil

Possui Graduação em Agronomia pela Universidade do Estado de Santa Catarina (1996), mestrado em Melhoramento Vegetal pela Universidade Federal de Pelotas (1999) e doutorado em Melhoramento Vegetal pela Universidade Federal de Pelotas (2005). Atualmente é Professor Associado 2 da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), em Lages, onde leciona as disciplinas de Melhoramento vegetal, tanto na graduação quanto na pós-graduação e de Modelos biométricos aplicados a Agronomia e ao Melhoramento Vegetal, em nível de Pós-Graduação (Strict Sensu). Foi Coordenador do Curso de Pós Graduação em Produção Vegetal em 2009 (Conceito 4). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Melhoramento vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: melhoramento clássico de feijão e de arroz híbrido (sistemas duas e três linhas); mutação; marcadores moleculares (Qtls); interação genótipo x ambiente; genética quantitativa, componentes de variância, modelos lineares mistos e expressão e herança de genes.Certificado pelo autor em 10/08/11

Altamir Frederico Guidolin, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV) Instituto de Melhoramento e Genética Molecular (IMEGEM) Av. Camões 2090, CEP 88520 000, Lages – SC, Brasil

possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (1990), mestrado em Fitomelhoramento pela Universidade Federal de Pelotas (1993) e doutorado em Ciências (Energia Nuclear na Agricultura) pela Universidade de São Paulo (2003). Atualmente é professor associado da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Tem experiência em Genética e marcadores moleculares, com ênfase em Melhoramento de vegetal, atuando nos seguintes temas: marcadores moleculares, Melhoramento genético de Feijão e Banco de germoplasma. O Professor Altamir Frederico Guidolin é o Idealizador e Coordenador do Laboratório de Análises Genéticas - DNA UDESC (O Laboratório DNA UDESC realiza cerca de 1500 testes de paternidade humana por ano, em atendimento ao convênio 36-2007 com o Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, UDESC, Ministério Publico, entre outras instituições de SC). O Professor Altamir Frederico Guidolin é autor da proposta de coleta de material genético em audiencia, em processos que envolvam questoes de determinação de paternidade, que de forma inovadora acelera os processos judiciais, diminui custos e aumenta a segurança dos processos (Maiores informações podem ser obtidos no site http://cgj.tj.sc.gov.br/dna/index.htm e http://cgj.tj.sc.gov.br/dna/docs/proposta_original.pdf).Certificado pelo autor em 16/03/11

Adelar Mantovani, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV) Instituto de Melhoramento e Genética Molecular (IMEGEM) Av. Camões 2090, CEP 88520 000, Lages – SC, Brasil

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1994), mestrado em Ciências Biológicas (Biologia Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1998) e doutorado em Ciencias Biologicas (Biologia Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003). Atualmente é professor da Universidade do Estado de Santa Catarina. Tem experiência na área de Ecologia e Genética, com ênfase em Fenologia, atuando principalmente nos seguintes temas: ecologia e genética de populações de espécies florestais nativas, visando o uso e conservação.Certificado pelo autor em 30/08/11

Naine Martins do Vale, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV) Instituto de Melhoramento e Genética Molecular (IMEGEM) Av. Camões 2090, CEP 88520 000, Lages – SC, Brasil

Engenheira Agrônoma formada pela Universidade do Estado de Santa Catarina-UDESC. Atualmente aluna de Doutorado em Genética e Melhoramento na Universidade Federal de Viçosa-UFV. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Melhoramento vegetal, atuando no melhoramento clássico de feijão.Certificado pelo autor em 15/08/11

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Publicado

2008-01-01

Edição

Seção

Artigos