Efeito da massagem do úbere ao final da ordenha no leite residual e na ocorrência de mastite em vacas leiteiras

Autores

  • Marcela Cristina Agustini Carneiro da Silveira Universidade Federal de Santa Catarina
  • Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho Universidade Federal de Santa Catarina
  • Maria José Hötzel Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2009v22n1p129

Resumo

O leite residual (LR) pós-ordenha é um importante fator predisponente de mastite. Neste estudo foi testada a hipótese de que a massagem do úbere ao final da ordenha pode reduzir o LR e a incidência de mastite. Para tanto foram realizados dois experimentos, o experimento 1 foi realizado numa fazenda experimental com 10 vacas (6.200kg/lactação) e o experimento 2 em fazenda comercial com 52 vacas (4.480kg/lactação). Em ambos os experimentos as vacas foram pareadas por número de partos, estágio de lactação e produtividade e aleatoriamente destinadas a um dos tratamentos: com massagem ou sem massagem do úbere, em duas etapas num desenho “cross-over”. A produção de leite individual de cada vaca foi medida. O leite residual foi coletado e medido 2min após aplicação de ocitocina intravenosa. Foi usado o Califórnia Mastite Teste (CMT) para detectar mastite subclínica. Em ambos os experimentos a massagem não teve efeito na produção de leite (experimento 1, p > 0,41, n = 10; e experimento 2, p > 0,46, n = 12), nem no LR (experimento 1, 1,78 ± 0,45kg, n = 10; experimento 2, 2,42 ± 0,32kg, n = 12), e nem na incidência de mastite (experimento 2, qui-quadrado, p > 0,68, n = 26). Concluiu-se que, nas condições do experimento, a massagem no úbere não teve efeito no LR e nem na incidência de mastite.

Biografia do Autor

Marcela Cristina Agustini Carneiro da Silveira, Universidade Federal de Santa Catarina

Laboratório de Etologia Aplicada, Departamento de Zootecnia e Desenvolvimento Rural Universidade Federal de Santa Catarina; Rodovia Admar Gonzaga, 1346 CEP 88.034-001, Florianópolis – SC, Brasil

Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho, Universidade Federal de Santa Catarina

Laboratório de Etologia Aplicada, Departamento de Zootecnia e Desenvolvimento Rural Universidade Federal de Santa Catarina; Rodovia Admar Gonzaga, 1346 CEP 88.034-001, Florianópolis – SC, Brasil

Maria José Hötzel, Universidade Federal de Santa Catarina

Laboratório de Etologia Aplicada, Departamento de Zootecnia e Desenvolvimento Rural Universidade Federal de Santa Catarina; Rodovia Admar Gonzaga, 1346 CEP 88.034-001, Florianópolis – SC, Brasil

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Publicado

2009-08-31

Edição

Seção

Artigos