Estrutura macro e microscópica das glândulas salivares parótidas em duas espécies de procionídeos: mão-pelada (Procyon cancrivorus, G. Cuvier, 1798) e quati (Nasua nasua, Linnaeus, 1766)

Autores

  • Amilton Cesar dos Santos Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP
  • Bruno Machado Bertassoli FMVZ/USP
  • franceliusa Delys Oliveira FMVZ/USP
  • Vanessa Cristina de Oliveira FMVZ/USP
  • Bruno Gomes Vasconcelos FMVZ/USP
  • Daniela Moraes Oliveira FMVZ/USP
  • Diego Antonio Leão FMVZ/USP
  • Ana Flávia Carvalho UNIFEOB-Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos.
  • Celina Almeida Furlanetto Mançanares FZEA/USP
  • Antonio Chaves Assis Neto FMVZ/USP

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2012v25n1p93

Resumo

O quati (Nasua nasua, Linnaeus, 1766), de hábito diurno, e o mão-pelada (Procyon cancrivorus, G. Cuvier, 1798), de hábito crepuscular e noturno, são espécies de mamíferos terrestres, pertencentes à família dos procionídeos, que são amplamente encontrados no território brasileiro. Para este trabalho foram utilizados três quatis e dois mãos-peladas adultos provenientes do Criatório Científico-Cecrimpas do Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos (Ibama 02027.003731/04-76) dos quais foram obtidas amostras de tecido das glândulas salivares parótidas coradas em H.E. para microscopia de luz. Constatou-se que a glândula parótida dos quatis e mãos-peladas possui posicionamento semelhante à dos demais carnívoros domésticos, com seus ductos se abrindo no vestíbulo oral, próximo à altura do quarto dente pré-molar superior, e que histologicamente as glândulas parótidas dos quatis e mão-peladas são constituídas por ácinos serosos, assemelhando-se à maioria dos animais domésticos, homens e roedores e diferindo dos resultados encontrados nos cães jovens, cordeiros e outros carnívoros como o furão que possuem ácinos mistos, e de alguns carnívoros, que apresentam ácinos serosos e mucosos. Conclui-se que o fato da constituição serosa dos ácinos das glândulas parótidas dos quatis e mão-peladas se assemelhar pode ser devido ao hábito alimentar onívoro compartilhado pelas duas espécies.

 

Biografia do Autor

Amilton Cesar dos Santos, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP

Graduado em Letras e ciências biológicas pelo Centro Universitário da Fundação de Ensino Octavio Bastos (2005). Tem experiência na área de Morfologia, com ênfase em Anatomia e histologia, bolsista de Iniciação científica pela FAPESP. Atualmente mestrando em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres pela FMVZ/USP.

Bruno Machado Bertassoli, FMVZ/USP

Mestrando FMVZ/USP

franceliusa Delys Oliveira, FMVZ/USP

Vanessa Cristina de Oliveira, FMVZ/USP

mestrando FMVZ/USP

Bruno Gomes Vasconcelos, FMVZ/USP

Médico Veterinário, mestre pela U. Federal de Uberlandia e Doutorando da FMVZ/USP

Daniela Moraes Oliveira, FMVZ/USP

mestrando FMVZ/USP

Diego Antonio Leão, FMVZ/USP

mestrando FMVZ/USP

Ana Flávia Carvalho, UNIFEOB-Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos.

Cordenadora do curso de Medicina Veterinária. UNIFEOB

Celina Almeida Furlanetto Mançanares, FZEA/USP

Pós-doutorando FZEA/USP

Antonio Chaves Assis Neto, FMVZ/USP

Docente em Anatomia descritiva I do curso de Medicina Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP

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Publicado

2011-11-14

Edição

Seção

Artigos