Variação espaço-temporal do ictioplâncton em praias estuarinas da Baía da Babitonga, Santa Catarina, Brasil

Autores

  • José Maria Souza-Conceicao
  • Henry Louis Spach
  • Micheli Duarte de Paula Costa
  • Daliana Bordin

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2013v26n2p129

Resumo

No Brasil, as praias estuarinas são muito pouco estudadas em relação ao ictioplâncton. Nesse contexto, de agosto de 2005 a julho de 2006, foram realizadas coletas mensais, com uma rede de plâncton cônica, com 200 micrômetros de abertura de malha e 40cm de diâmetro da boca, em sete praias estuarinas no setor polihalino da baía da Babitonga, Santa Catarina. Em cada praia foram obtidos dados relativos a temperatura, salinidade, oxigênio dissolvido, pH, clorofila a, e biovolume zooplanctônico. No total foram coletados 54.384 ovos de peixes e 10.576 larvas de peixes, com abundância média geral de 3.114 ovos.100m-3 e 607 larvas.100m-3. Maior abundância de ovos ocorreu de outubro a março e maior abundância de larvas ocorreu de outubro a dezembro e entre fevereiro e abril. Entre as praias, nas intermediárias foi registrada maior abundância de ovos e nas mais externas (mais próximas da barra) foi registrada maior abundância de larvas. Ocorreu o predomínio de larvas das famílias Haemulidae, Engraulidae, Gobiidae, Sciaenidae, Blenniidae, Carangidae e Sparidae, a maioria presentes no período mais quente do ano. A análise das variáveis da coluna d’água, clorofila a, biovolume zooplanctônico e ictioplâncton revelou baixas correlações nos hábitats rasos estudados.



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Publicado

2013-01-24

Edição

Seção

Artigos