Biossíntese de vanilina pelo fungo Pycnoporus sanguineus MIP 95001

Autores

  • Sabrina Moro Villela Pacheco Instituto Federal de Santa Catarina - Campus Garopaba
  • Ayres Ferreira Morgado Universidade Federal de Santa Catarina
  • Agenor Furigo Junior

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2013v26n3p1

Resumo

A vanilina (substância popularmente conhecida como aroma de baunilha) é um dos compostos mais utilizados, principalmente pelas indústrias alimentícias e farmacêuticas. Esta substância pode ser obtida da orquídea Vanilla planifolia, porém, este é um processo oneroso e demorado. Por esse motivo, outros métodos para a obtenção da vanilina vêm sendo estudados. Dentro deste contexto, o objetivo deste trabalho foi estudar a biossíntese de vanilina por três isolados de Pycnoporus sanguineus através do uso de ácido vanílico como precursor. Os isolados foram cultivados em placas de Petri com meio ágar batata dextrose. Fragmentos destes cultivos foram inoculados em Erlenmeyers com meio líquido de caldo de batata e 0,3 g.L-1 de ácido vanílico. Os frascos permaneceram em shaker por oito dias a 28oC e 120 rpm. Foram retiradas diárias (0,8 mL.dia-1) para análise de vanilina, glicose, fenois totais, enzima lacase e proteínas totais. Os resultados revelaram que apenas a cepa MIP 95001 promoveu a biossíntese da vanilina. A maior concentração de vanilina foi detectada no quarto dia de cultivo (8,75 mg.dL-1). De forma geral, os resultados apresentados ilustram a possibilidade de biossintetizar a vanilina pelo Pycnoporus sanguineus (MIP 95001), evidenciando uma possível rota biotecnológica para a produção deste aroma.

Biografia do Autor

Sabrina Moro Villela Pacheco, Instituto Federal de Santa Catarina - Campus Garopaba

É bacharel e licenciada em Química pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) (2003 - 2005). Possui mestrado em Biotecnologia pela UFSC (2006) e doutorado em Engenharia Química pela mesma universidade. Atualmente, é professora do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia IF-SC, Campus Garopaba. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Química Ambiental e Biotecnologia, atuando principalmente nos seguintes temas: enzimas lignolíticas, imobilização enzimática, biorremediação de efluentes industriais e produção de biodiesel utilizando enzimas imobilizadas.É bacharel e licenciada em Química pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) (2003 - 2005). Possui mestrado em Biotecnologia pela UFSC (2006) e doutorado em Engenharia Química pela mesma universidade. Atualmente, é professora do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia IF-SC, Campus Garopaba. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Química Ambiental e Biotecnologia, atuando principalmente nos seguintes temas: enzimas lignolíticas, imobilização enzimática, biorremediação de efluentes industriais e produção de biodiesel utilizando enzimas imobilizadas.

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Publicado

2013-06-10

Edição

Seção

Artigos