Influência de variáveis ambientais sobre a densidade de plântulas arbustivas e arbóreas em Floresta de Terra Firme na Amazônia Central

Autores

  • Randolpho Gonçalves Dias-Terceiro Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
  • Gabriela Marques Peixoto Universidade Federal da Paraiba
  • Tainá Sherlakyann Alves Pessoa Universidade Federal de São Paulo
  • Eudécio Carvalho Neco Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros do ICMBio

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2014v27n3p191

Resumo

Esta pesquisa teve por objetivo avaliar a influência da luminosidade e da distância de igarapé sobre a densidade de plântulas em floresta de terra firme na Amazônia Central. Foram instaladas vinte parcelas, onde medimos a porcentagem de abertura de dossel e a distância do igarapé, além de contar o número de plântulas. Foi feita uma regressão linear da abertura de dossel com a densidade de plântulas e uma ANOVA da densidade de plântulas em função da distância do igarapé. Foi registrado um total de 229 indivíduos de plântulas (densidade de plântulas = 11 plantas/m2). Dentre as variáveis ambientais aferidas, somente abertura de dossel influenciou positivamente a densidade de plântulas. Uma pequena amplitude no aumento da luminosidade pode ocasionar um acréscimo na densidade de plântulas. A densidade de plântulas não diferiu em relação à distância do igarapé, devido à baixa competitividade e adaptações das espécies que ocorrem em áreas alagadas.

Biografia do Autor

Randolpho Gonçalves Dias-Terceiro, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

Graduação em Ciências Biológicas(Bacharelado) pela Universiadade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Agrárias, Campus II / Areia - PB, onde desenvolvi pesquisas em ecologia vegetal, vinculado como estagiário no Laboratório de Ecologia Vegetal (LEV) CCA-UFPB, tendo trabalhado com componente herbácio, arbústívo, arbóreo e epifítico vascular e conservação de espécies vegetais de Floresta Ombrófila Aberta e Caatinga (entre os anos de 2009 à 2010). Atualmente sou mestrando em Biologia (Ecologia) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).

Gabriela Marques Peixoto, Universidade Federal da Paraiba

Bióloga ( Licenciada e Bacharela) pela Universidade Federal da Paraiba-UFPB . Possui experiência na área de Ecologia. Foi Estagiária do Laboratório de Ecologia Aquática (LEA) da Universidade Federal da Paraiba entre os anos de 2007 a 2010. Bolsista do PROBEX/UFPB em 2009 e iniciação Cientifica, PELD/CNPq em 2010. Atualmente Cursando o Mestrado em Ecologia e Monitoramento Ambiental, pela Universidade Federal da Paraiba, campus IV Rio Tinto, PB.

Tainá Sherlakyann Alves Pessoa, Universidade Federal de São Paulo

Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Paraíba, com experiência em estudos sobre captura e comercialização da fauna silvestre, bem como em pesquisas sobre comportamento pré e pós soltura de macaco-prego na Caatinga, sendo colaboradora do Centro de Triagem de Animais Silvestres, IBAMA-PB. Atualmente é mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução na Universidade Federal de São Paulo.

Eudécio Carvalho Neco, Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros do ICMBio

Biólogo e pesquisador colaborador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros do ICMBio. Possui graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Paraíba (2012.2), Pós-Graduação lato sensu em Ciências Ambientais pelo Centro Integrado de Tecnologia e Pesquisa da Paraíba - CINTEP/PB, Unidade de João Pessoa (2013) e é bolsista CAPES de mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas com área de concentração em Zoologia da UFPB, atuando na linha de pesquisa em Comportamento Animal. Desenvolve pesquisa na área de Primatologia. Seus interesses incluem Ecologia, Comportamento e Conservação dos primatas neotropicais.

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Publicado

2014-05-12

Edição

Seção

Comunicações Breves