Avaliação alelopática de extratos etanólicos de Copaifera sabulicola sobre o desenvolvimento inicial de Lactuca sativa, Lycopersicum esculentum e Zea mays

Autores

  • Manoel Viana Linhares Neto Universidade Federal da Bahia (UFBA) - Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (ICADS)
  • Rafael Soares Pozzi Malheiros Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (ICADS) - Universidade Federal da Bahia.
  • Farley Silva Santana Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (ICADS) - Universidade Federal da Bahia.
  • Luciana Lucas Machado Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (ICADS) - Universidade Federal da Bahia.
  • Ana Maria Mapeli Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (ICADS) - Universidade Federal da Bahia.

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2014v27n3p23

Resumo

Este trabalho objetivou avaliar o potencial alelopático de extratos etanólicos do caule e das folhas de Copaifera sabulicola, sobre a germinação de sementes e o crescimento de plântulas de Lactuca sativa e Lycopersicum esculentum, bem como avaliar o efeito alelopático desses extratos sobre a germinação e o crescimento de plântulas de Zea mays, a partir de bioensaios em condições de laboratório. Os extratos foram testados nas concentrações 0, 250, 500 e 1.000 mg.L-1. Avaliou-se a porcentagem de germinação, velocidade média de germinação, índice de velocidade de germinação e comprimento médio das plântulas. Todos os parâmetros foram submetidos à análise de variância, sendo as médias comparadas pelo teste Scott-Knott (p ? 0,05). Verificou-se que, em L. sativa, o extrato do caule promoveu estímulos significativos na porcentagem de germinação e no crescimento radicular, enquanto o extrato foliar estimulou somente o crescimento radicular. Em L. esculentum, o extrato do caule promoveu estímulos significativos no crescimento do hipocótilo e radicular, já o extrato foliar estimulou somente o crescimento radicular. Em Z. mays, ambos os extratos inibiram significativamente a germinação. Portanto, constatou-se o potencial alelopático dos extratos etanólicos de C. sabulicola sobre L. sativa e L. esculentum, bem como o efeito alelopático inibitório sobre Z. mays.

Biografia do Autor

Manoel Viana Linhares Neto, Universidade Federal da Bahia (UFBA) - Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (ICADS)

Graduado em Ciências Biológicas (licenciatura e bacharelado) pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) - Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (ICADS). Desenvolve pesquisas científicas em Botânica, com ênfase em Fisiologia Vegetal, atuando principalmente nas seguintes áreas:fitoquímica, alelopatia, metabolismo secundário e química de produtos naturais.

Rafael Soares Pozzi Malheiros, Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (ICADS) - Universidade Federal da Bahia.

Graduado em Ciências Biológicas (licenciatura) pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) - Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (ICADS) e mestrando em Ciências Ambientais, pelo ICADS. Desenvolve pesquisas científicas em Botânica, com ênfase em Fisiologia Vegetal, atuando principalmente nas seguintes áreas:fitoquímica, alelopatia, metabolismo secundário e química de produtos naturais.

Farley Silva Santana, Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (ICADS) - Universidade Federal da Bahia.

Graduado em Ciências Biológicas (licenciatura) pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) - Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (ICADS). Desenvolve pesquisas científicas em Botânica, com ênfase em Fisiologia Vegetal, atuando principalmente nas seguintes áreas:fitoquímica, alelopatia, metabolismo secundário e química de produtos naturais.

Luciana Lucas Machado, Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (ICADS) - Universidade Federal da Bahia.

Possui graduação em Licenciatura Plena em Química pela Universidade Estadual do Ceará (2001) e mestrado em Química Orgânica pela Universidade Federal do Ceará (2004).Realizou o doutorado sandwich na Universidade de Oviedo com duração de 6 meses pela CAPES-DGU. Doutorado em Química Orgânica pela UFC (2008). Atualmente é professor adjunto 1 da Universidade Federal da Bahia- ICADS, leciona as disciplinas de Química Orgânica e Bioquima na Graduação e professora permanente do mestrado em Ciências Ambientais do ICADS, bem como Coordenadora do Colegiado do Curso de Química. Atua na aréa de produtos naturais e desenvolve pesquisa em biocatálise realizando reações orgãnicas de redução e hidrolise utilizando como biocatalisador células integras da manihot esculenta, manihot dulcis, passiflora edullis e resolução de álcoois e aminas secundárias com com complexo enzimático imobilizado da manipueira obtido de M.esculenta.

Ana Maria Mapeli, Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (ICADS) - Universidade Federal da Bahia.

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2002) e mestrado e Doutorado em Ciências Agrárias (Fisiologia Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa (2005 e 2009). Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Fisiologia Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: crescimento e desenvolvimento vegetal, dormência e germinação de sementes, alelopatia, química de produtos naturais e manejo pós-colheita. Como professora adjunta da UFBA leciona disciplinas como Biologia Geral, Botânica IV (Fisiologia Vegetal) e Elaboração de projetos de pesquisa. No mestrado em "Ciências Ambientais - UFBA" ministra as disciplinas Conservação ex-situ de Plantas e Fisiologia Pós-Colheita e Adequação Tecnológica.

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Publicado

2014-05-27

Edição

Seção

Artigos