Percepção sobre os cupins em área urbana no semiárido do Brasil

Autores

  • Maria Avany Bezerra Gusmão State University of Paraiba
  • Ana Marcia Silva Barbosa Universidade Estadual da Paraíba
  • Antonio Paulino Mello Universidade Estadual da Paraíba
  • José Valberto Oliveira Universidade Estadual da Paraíba
  • Adrianne Teixeira Barros Universidade Estadual da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2014v27n4p117

Resumo

Os cupins estão presentes no cotidiano da maioria das pessoas, embora eles geralmente provoquem um sentimento de forte aversão, especialmente em populações de áreas urbanas. O estudo buscou analisar a percepção de populações humanas em relação a esses insetos em área urbana, nas cidades de Fagundes (A1) e Pocinhos (A2), no estado da Paraíba, Brasil. Questionários semiestruturados foram respondidos por 100 residentes nas duas cidades em situações sincrônicas e diacrônicas. Apesar de a maioria dos entrevistados (A1 – 64% e A2 – 72%) reconhecer morfologicamente os cupins, esses mostraram desconhecer o papel ecológico desses animais nos ambientes natural e urbano, com exceção de aceitar sua utilização no tratamento de oito tipos de enfermidades humanas. Do total dos entrevistados, 22% em A2 e 8% em A1 acreditam que os cupins fazem coisas ruins, cheiram mal e têm pus. Os métodos indicados para eliminação dos cupins do ambiente estiveram atrelados à crença popular desses animais trazerem “má sorte”. Destaca-se, assim, a importância de estudos acadêmicos que venham esclarecer tais relações à população, ressaltando o papel ecológico dos cupins no ambiente, ao mesmo tempo em que se desmitifica o fato de um cupim ser visto apenas como elemento que causa destruição e medo.

 

Biografia do Autor

Maria Avany Bezerra Gusmão, State University of Paraiba

Centro das Ciênicas Biológicas e da Saúde (CCBS), Departamento de Biologia (DB), Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação (PPGEC/UEPB).

Ana Marcia Silva Barbosa, Universidade Estadual da Paraíba

Mestrado de Ecologia e Conservação/Universidade Estadual da Paraiba.

Antonio Paulino Mello, Universidade Estadual da Paraíba

Mestrado em Ecologia e Conservação/Universidade Estadual da Paraiba.

José Valberto Oliveira, Universidade Estadual da Paraíba

Especialização em Educação Ambiental, Mestrado em Educação - Educação Popular, Comunicação e Cultura, pela Universidade Federal da Paraíba. Atualmente é Professor da Universidade Estadual da Paraiba - UEPB - Departamento de Biologia, Campus I. Atua nas áreas de Educação, Meio Ambiente e Educação Ambiental.

Adrianne Teixeira Barros, Universidade Estadual da Paraíba

Mestrado em Ciências Biológicas (zoologia) pela Universidade Federal da Paraíba. Atualmente, é doutoranda em Engenharia de Processos pela UFCG. Professora lotada no Departamento de Biologia, com experiência em Zoologia e Educação Ambiental. 

Publicado

2014-07-03

Edição

Seção

Artigos