Variação morfológica de Laguncularia racemosa (L.) C. F. Gaertn. (Combretaceae) em áreas de manguezal e de transição entre manguezal e floresta de restinga

Autores

  • Magda Carrion Bartz Universidade da Região de Joinville
  • João Carlos Ferreira de Melo Júnior Universidade da Região de Joinville
  • Leticia Larcher Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2015v28n1p21

Resumo

Respostas adaptativas à interação de fatores abióticos que atuam em diferentes escalas espaciais e temporais podem reletir na distribuição das espécies, em decorrência de sua interação com o ambiente. Este estudo teve por objetivo verificar as diferenças na estrutura dos indivíduos entre populações de Laguncularia racemosa (L.) C. F. Gaertn. (Combretaceae) distribuídas em áreas de manguezal e de transição manguezal e restinga, utilizando características morfológicas foliares e arquitetura da planta. Foram analisadas varáveis ambientais, como nutrientes do solo e teor de salinidade. A área de transição apresentou menor salinidade da água intersticial e pH do solo, provavelmente em decorrência dos altos índices de alumínio. Indivíduos de L. racemosa da área de manguezal apresentaram folhas maiores que a população da área de transição, com maior área foliar, área específica foliar, densidade foliar e menor volume foliar. No manguezal, indivíduos de L. racemosa apresentaram maior altura e diâmetro basal do tronco e menor densidade de copa e percentual de folhas herbivoradas, porém, maior número de folhas senescentes. Tais resultados possivelmente relacionam-se com as contrastantes condições ambientais e com expressivas diferenças na salinidade da água e nos nutrientes dos solos.

Biografia do Autor

Magda Carrion Bartz, Universidade da Região de Joinville

Pós-Graduação em Planejamento e Gestão Ambiental

João Carlos Ferreira de Melo Júnior, Universidade da Região de Joinville

Professor Titular de Morfologia e Anatomia Vegetal do Departamento de Ciências Biológicas.

Leticia Larcher, Universidade Federal do Paraná

Pós-Graduação em Ecologia e Conservação

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Publicado

2014-12-01

Edição

Seção

Artigos