Variações na composição e estrutura da vegetação permitem detectar agrupamentos florísticos em uma Floresta Subtropical Atlântica no Sul do Brasil?

Autores

  • João Paulo de Maçaneiro Universidade Federal do Paraná - UFPR
  • Rafaela Cristina Seubert Universidade Regional de Blumenau - FURB
  • Lauri Amândio Schorn Universidade Regional de Blumenau - FURB

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2016v29n4p43

Resumo

As variações da vegetação em função da posição topográfica têm despertado o interesse dos pesquisadores. Entretanto, poucos estudos verificaram as associações florísticas formadas pela posição topográfica de uma encosta. Neste trabalho, analisamos se as variações na vegetação permitem detectar agrupamentos florísticos em uma Floresta Pluvial Subtropical. A vegetação foi amostrada em 25 parcelas de 400 m² distribuídas sistematicamente, onde foram medidos os indivíduos com DAP ? 5,0 cm. Amostramos 1.727 indivíduos e 144 espécies. A ordenação NMDS segregou três grupos em função da posição topográfica da encosta (Monte Carlo, P ? 0,05; ANOSIM, P < 0,001). Euterpe edulis e Sloanea guianensis se destacaram nos terços inferior e médio da encosta, enquanto Ocotea aciphylla e Alchornea triplinervia se destacaram no terço superior. Algumas espécies se mostraram indicadoras dos setores analisados, como é o caso de Actinostemon concolor e Alsophila setosa no terço inferior, Cyathea corcovadensis e Rudgea recurva no terço médio e Myrcia pulchra e Podocarpus sellowii no terço superior. Nossos resultados indicaram que as variações florísticas e estruturais observadas por Veloso e Klein (1959) e Klein (1980; 1984) para o Vale do Itajaí em Santa Catarina apresentam validade estatística nos dias atuais, pois verificamos a formação de diferentes grupos de acordo com a posição topográfica da encosta.

Biografia do Autor

João Paulo de Maçaneiro, Universidade Federal do Paraná - UFPR

Setor de Ciências Agrárias, Departamento de Ciências Florestais, Universidade Federal do Paraná - UFPR. Avenida Prefeito Lothário Meissner, 900, Jardim Botânico, Curitiba, PR, CEP 80210-170

Rafaela Cristina Seubert, Universidade Regional de Blumenau - FURB

Universidade Regional de Blumenau, Centro de Ciências Tecnológicas, Departamento de Engenharia Florestal, Rua São Paulo, 3250, Itoupava Seca, CEP 89010-971,  Blumenau – SC, Brasil

Lauri Amândio Schorn, Universidade Regional de Blumenau - FURB

Universidade Regional de Blumenau, Centro de Ciências Tecnológicas, Departamento de Engenharia Florestal, Rua São Paulo, 3250, Itoupava Seca, CEP 89010-971,  Blumenau – SC, Brasil

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Publicado

2016-12-07

Edição

Seção

Artigos