Colonização de folhas por invertebrados aquáticos em um riacho tropical: há diferenças entre espécies nativas e Eucalyptus grandis (Hill ex Maiden) nas épocas chuvosa e seca?

Autores

  • Adriane Almeida Vaz Universidade Paulista- UNIP, campus Sorocaba
  • Ariane Almeida Vaz Universidade Paulista- UNIP, campus Sorocaba
  • Gisele Pires Pelizari Universidade Paulista- UNIP, campus Sorocaba
  • Davi Butturi Gomes Universidade Federal de São João Del-Rei
  • Welber Senteio Smith Universidade Paulista- UNIP, campus Sorocaba

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2019v32n3p51

Resumo

O presente estudo objetivou verificar se há diferença na colonização de invertebrados aquáticos entre folhas de duas espécies nativas e uma não nativa considerando os períodos chuvoso e seco. Folhas senescentes foram coletadas da mata ripária do córrego e secas em uma estufa à temperatura de 60±5ºC por 48 h. Depois de seco, o material vegetal foi adicionado em “litter bags” disposto no riacho de maneira aleatória. Foram utilizados dois tratamentos experimentais: 1. Eucalyptus grandis (não nativa) e Lithraea molleoides (espécie nativa). 2. Eucalyptus grandis (não nativa) e Maytenus aquifolium (espécie nativa). Os resultados mostraram que o início da colonização foi principalmente no 14º dia, permanecendo até o 28º dia. As folhas nativas apresentaram maiores abundâncias de invertebrados na época seca, enquanto a não nativa na época chuvosa. Com relação à riqueza taxonômica, os maiores valores foram encontrados a partir do 21º dia, ocorrendo diferença no período chuvoso entre as espécies nativas e a não nativa, o que não ocorreu na época seca. De acordo com a Anova, foi observado que, na época chuvosa, a abundância de invertebrados foi maior na espécie não nativa em comparação com a nativa. Por outro lado, houve efeito negativo da época chuvosa sobre a riqueza. Para ambos os experimentos, o efeito principal dos dias não influenciou a riqueza. Ocorreu, contudo, um efeito de interação entre época do ano e dias de observação: na época chuvosa, espera-se que haja aumento linear significativo na abundância ao longo dos dias.

Biografia do Autor

Adriane Almeida Vaz, Universidade Paulista- UNIP, campus Sorocaba

Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Paulista (2017). Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia de Ecossistemas, atuando principalmente nos seguintes temas: córregos, impactos, B.M.W.P, fauna aquática e impactos ambientais.

Ariane Almeida Vaz, Universidade Paulista- UNIP, campus Sorocaba

Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Paulista (2017). Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia de Ecossistemas, atuando principalmente nos seguintes temas: córregos, impactos, B.M.W.P, fauna aquática e impactos ambientais.

Gisele Pires Pelizari, Universidade Paulista- UNIP, campus Sorocaba

Graduação em Ciências Biológicas (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Paulista - UNIP, na qual desenvolveu um projeto de Iniciação Científica financiada pela Vice-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Universidade Paulista/Santander. Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia de Ecossistema Aquático.

Davi Butturi Gomes, Universidade Federal de São João Del-Rei

Graduação em Ecologia pela UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (2008), mestrado em Biometria pela UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (2011) e doutorado em Ciências (Estatística e Experimentação Agronômica) pela USP - Universidade de São Paulo (2015). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ) em Minas Gerais. Tem experiência na área de Probabilidade e Estatística Aplicadas, com ênfase em bioestatística e ecologia quantitativa, atuando principalmente nos seguintes temas: análise de dados categóricos, modelos lineares generalizados vetoriais, estatística experimental e ecologia estatística.

Welber Senteio Smith, Universidade Paulista- UNIP, campus Sorocaba

Graduação em Ciencias Biologicas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1995), mestrado em Ciências da Engenharia Ambiental pela Universidade de São Paulo (1999) e doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental pela Universidade de São Paulo (2004). Atualmente é professor da UNIP na graduação em Ciências Biológicas. É credenciado no Programa de Mestrado e Doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental da USP- São Carlos. Tem experiência em EIA/RIMA, RAP, Monitoramento na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia Aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: fauna (fitoplancton, zooplâncton, macroinvertebrados, peixe, herpetofauna, aves e mamíferos) rio, reservatorio, poluição e limnologia.

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Publicado

2019-08-20

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Seção

Artigos