Influências climáticas na produção de serapilheira em um cerradão em Prata – MG

Autores

  • Thiago Mendes Siqueira Universidade Federal de Uberlândia (graduado)
  • Marcelo Henrique Ongaro Pinheiro Universidade Federal de Uberlândia
  • Diego Gonçalves Silva Universidade Federal de Uberlândia (graduado)
  • Talita Moura Franco Universidade Federal de Uberlândia (graduada)

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2016v29n2p7

Resumo

O estudo teve como objetivo principal analisar a influência climática na produção de serapilheira, em um pequeno fragmento de cerradão em Minas Gerais, Brasil, durante um ano. Foram utilizados 20 coletores (0,25 m2), dispostos em linha. A produção de serapilheira total foi de 7,5 t.ha-1.ano-1, composta pelas frações folhas, ramos e estruturas férteis. A fração foliar contribuiu com 67% do total acumulado em um ano. A correlação de Pearson (r) indicou a influência das variáveis climáticas precipitação e temperaturas médias e mínimas na produção da fração foliar. A análise de r resultou também em valor significativo entre ramos e velocidade média do vento, enquanto que estruturas férteis sofreram influência da precipitação, temperaturas médias máximas e mínimas. Características vegetacionais podem ter interferido nos resultados encontrados. Todavia, estudos complementares envolvendo análises fitossociológica e de ciclagem de nutrientes deverão ser desenvolvidos para a comprovação de hipóteses propostas.

Biografia do Autor

Thiago Mendes Siqueira, Universidade Federal de Uberlândia (graduado)

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Uberlândia-Campus Pontal (2011). Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia

Marcelo Henrique Ongaro Pinheiro, Universidade Federal de Uberlândia

Graduou-se em Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura) pela Universidade Federal de São Carlos (1988). Trabalhou na criação e estruturação do Jardim Botânico Municipal de Bauru (JBMB) na década de 1990. Obteve mestrado em Biologia Vegetal pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) em 2000, e doutorado em Ciências Biológicas (Biologia Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP) em 2006. Atualmente é docente da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), campus Pontal. Desenvolve atividades em Ecologia Vegetal (composição e estrutura de comunidades vegetais) e Ecologia de Ecossistemas Terrestres. Participa dos grupos de pesquisa: Núcleo de Estudos da Biodiversidade da Amazônia Mato-grossense (NEBAM) e Ecologia e Conservação de Plantas Neotropicais como pesquisador. Coordena o grupo de pesquisa Laboratório de Estudos Ecossistêmicos no Domínio Cerrado (LEDC). É professor de pós-graduação no programa Ecologia e Conservação de Recursos Naturais (UFU).

Diego Gonçalves Silva, Universidade Federal de Uberlândia (graduado)

Pós-Graduando em Gestão de Pessoas pela PUC Minas (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais). Graduação em Ciências Biológicas (Licenciatura e Bacharel) pela Universidade Federal de Uberlândia - Faculdade de Ciências Integradas do Pontal.

Talita Moura Franco, Universidade Federal de Uberlândia (graduada)

Formada em Ciências Biológicas (Bacharelado/Licenciatura) na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Faculdades de Ciências Integradas do Pontal (FACIP). Ex-Bolsista do Programa de Iniciação Científica, desenvolveu o projeto Produção e decomposição de serapilheira em um fragmento de cerrado sensu-stricto no município de Ituiutaba, MG; e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID) subprojeto Biologia. Possui interesse nas áreas de Ecologia Vegetal e Morfologia Vegetal.

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Publicado

2016-05-11

Edição

v. 29 n. 2 (2016)

Seção

Artigos

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