Fauna de flebotomíneos (Diptera: Psychodidae) em área endêmica de leishmaniose visceral canina na região metropolitana de São Luís – MA, Brasil

Autores

  • Tatiane Aranha da Penha
  • Ana Clara Gomes dos Santos
  • José Manuel Macário Rebêlo Universidade Federal do Maranhão
  • Jorge Luis Pinto Moraes
  • Rita de Maria Seabra Nogueira de CandanedoGuerra Universidade Estadual do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2013v26n2p121

Resumo

Este estudo objetivou identificar a fauna de Phlebotominae (Diptera Psychodidae) em área com ocorrência de leishmaniose visceral do município de São Luís, MA. A captura dos flebotomíneos foi realizada no distrito do Tirirical, com o uso de armadilhas luminosas do tipo CDC no intradomicílio e peridomicílio (abrigo de animais) das 18 às 6 horas, uma vez por mês, em quatro pontos fixos de coleta, de agosto de 2005 a julho de 2006. Um total de 4.326 flebotomíneos (machos: 2.808/64,9% e fêmeas: 1.518/35,1%) foi capturado. Sete espécies foram identificadas: Lutzomyia longipalpis (Lutz & Neiva) (2.317/53,5%), L. whitmani (Antunes & Coutinho) (1.761/40,7%), L. antunesi (Coutinho) (120/2,8%), L. evandroi (Costa Lima & Antunes) (99/2,3%), L. sordellii (Shannon & Del Ponte) (14/0,3%), L. flaviscutellata (Mangabeira) (12/0,3%) e L. richardwardi (Ready & Fraiha) (3/0,1%). Lutzomyia longipalpis e L. whitmani, as espécies mais prevalentes, ocorreram durante todo o ano. A presença de L. longipalpis explica a transmissão de casos autóctones de leishmaniose visceral canina. Destaca-se, ainda, a presença de L. whitmani e L. flaviscutellata, vetores de Leishmania braziliensis and L. amazonensis, agentes etiológicos de leishmaniose cutânea e/ou mucocutânea e leishmaniose cutânea difusa, respectivamente.

Biografia do Autor

Ana Clara Gomes dos Santos

Docente do programa de pós-graduação em Ciência animal da Universidade Estadual do Maranhão

Rita de Maria Seabra Nogueira de CandanedoGuerra, Universidade Estadual do Maranhão

Universidade Estadual do Maranhão, DCurso de Medicina Veterinária, Departamento de Patologia, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal

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Publicado

2013-01-17

Edição

Seção

Artigos