Tempo de cocção de grãos de feijão em função de doses de fósforo no plantio e do tempo de armazenamento

Autores

  • Juliano Garcia Bertoldo Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Jefferson Luís Meirelles Coimbra Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Altamir Frederico Guidolin Universidade do Estado de Santa Catarina,
  • Fabiani da Rocha Universidade do Estado de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2009v22n1p39

Resumo

Este trabalho teve por objetivo estudar o tempo de cocção em cultivares de feijão cultivado sob diferentes doses de fósforo, ao longo do armazenamento. O experimento foi conduzido na área experimental do Instituto de Melhoramento e Genética Molecular (IMEGEM) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), em Lages, na safra de 2006/07. A densidade de plantas e de semeadura foi de 200.000 plantas por hectare e 15 plantas por metro linear, respectivamente. A unidade experimental foi constituída por seis fileiras de 5m, espaçadas em 0,5m, com área útil de 12m2 por parcela. O delineamento experimental usado foi de blocos ao acaso, em esquema fatorial 4x3x3, com três repetições. Quatro genótipos de feijão foram semeados (Pérola, Iapar 81, IPR Uirapuru e IPR Chopim) sendo adicionado três doses de fósforo na linha de semeadura (0, 100 e 200kg.ha-1 de P2O5). Após a colheita, foram testados três tempos de armazenamento (0, 45 e 90 dias). A avaliação do cozimento dos grãos foi realizada com o uso do cozedor de Mattson, adaptado por Proctor e Watts (1987). A análise de variância revelou um efeito significativo da interação tripla entre os fatores cultivar, doses de fósforo e tempo de armazenamento sobre a variável resposta tempo de cocção. Há uma forte influência do tempo de armazenamento em relação ao tempo de cocção: quanto mais prolongado for o armazenamento, um maior tempo de cocção é necessário. Entretanto, a utilização de adubação fosfatada não foi significativa na redução do tempo de cocção, com exceção do cultivar Iapar 81 tratada com a dose 100kg.ha-1 de P2O5 aos 45 dias de armazenamento. Desta forma, tal resultado merece maiores estudos.

Biografia do Autor

Juliano Garcia Bertoldo, Universidade do Estado de Santa Catarina

Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias Instituto de Melhoramento e Genética Molecular (IMEGEM)

Jefferson Luís Meirelles Coimbra, Universidade do Estado de Santa Catarina

Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias Instituto de Melhoramento e Genética Molecular (IMEGEM)

 

Altamir Frederico Guidolin, Universidade do Estado de Santa Catarina,

Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias Instituto de Melhoramento e Genética Molecular (IMEGEM)

Fabiani da Rocha, Universidade do Estado de Santa Catarina

Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias Instituto de Melhoramento e Genética Molecular (IMEGEM)

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Publicado

2009-08-31

Edição

Seção

Artigos