A genética do câncer de mama e a pluripotência do gênero

Autores

  • Sahra Gibbon University College London.

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8951.2014v15n107p137

Resumo

A chamada revolução genética, o progresso das ciências do ser vivo e o crescimento da medicina preditiva, estimulou a pesquisa social não penas a examinar as recentes formas de saúde e identidade trazidas à tona por essa conjectura, mas também tem recentemente se envolvido em esforços para examinar a quanto tempo categorias culturais de diferença e identidade, como raça e etnia, podem receber um novo olhar através do desenvolvimento de um novo conhecimento genético e tecnológico. Gênero é analisado como uma categoria de diferença de igual importância, que também é renovado pelos desenvolvimentos dentro da genômica. Nesse artigo analisarei essas questões em relação a essa área específica da ciência genômica e a medicina, focando no domínio conhecido como “genética do câncer de mama”. Os progressos analisados nesse artigo podem ser complementados se examinados sob a noção de pluripotência referindo-se a forma múltipla e dinâmica através das quais o gênero feminino tem se estruturado, sido centro para si mesmo, e as vezes sendo transformado em relação ao campo do conhecimento e tecnologia associados aos genes do Câncer de Mama.

Biografia do Autor

Sahra Gibbon, University College London.

Membro do University College London, departamento de Antropologia.

Publicado

2014-12-17

Edição

Seção

Dossiê