Sobre os monumentos escultóricos: por uma pedagogia da memória

Autores

  • Alex Medeiros Kornalewski Fundação Oswaldo Cruz FIOCRUZ; UNIRIO

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8951.2015v16n109p62

Resumo

A presente pesquisa tem por objetivo refletir sobre os suportes esculto?ricos que adquirem a qualidade de monumento, ale?m de refletir sobre a sua func?a?o pedago?gica. Sendo assim, alguns apontamentos sobre a relac?a?o conceitual entre memo?ria e histo?ria mostram-se fundamentais para pensar sobre os monumentos. Em complemento, discute-se a distinc?a?o entre monumento e monumento histo?rico. Em seguida, discorre-se sobre a func?a?o pedago?gica dos monumentos, tomando como exemplo ilustrativo o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial (monumento aos pracinhas) localizado no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro e o monumento fu?nebre de Ary Barroso localizado no cemite?rio Sa?o Joa?o Batista de Botafogo, Rio de Janeiro. Por fim, apresenta-se uma proposta interdisciplinar ao incluir os monumentos na pra?tica pedago?gica, ressaltando a existe?ncia de vantagens e desafios que os seguintes atores - aluno, professor e biblioteca?rio - podem se deparar, ale?m de considerar o u?ltimo essencial no processo educacional proposto. 

Biografia do Autor

Alex Medeiros Kornalewski, Fundação Oswaldo Cruz FIOCRUZ; UNIRIO

Bacharel em Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2012). Mestre em Memória Social pelo Programa de Pós-Graduação em Memória Social, vinculado a linha Memória e Patrimônio pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2015). Doutorando em Memória Social pelo Programa de Pós-Graduação em Memória Social, vinculado a linha Memória, Subjetividade e Criação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2016). Especialista em Informação Científica e Tecnológica em Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz (2015) e bibliotecário no Centro de Estudos sobre tabaco e Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, da Fundação Oswaldo Cruz. Possui experiência em gerenciamento de biblioteca, com ênfase em serviços de informação, análise da informação e memória institucional. Participa do grupo de pesquisa O lugar do trauma nas fraturas de memória, desenvolvendo pesquisas nas seguintes linhas: os efeitos da prisão na ambientação do egresso do sistema penal no retorno à liberdade e violência e trauma social: acontecimento traumático, fraturas de memória e descontinuidade histórica.

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Publicado

2017-04-25

Edição

Seção

Artigos