A polissemia da agitação: uma análise sobre a mediação de atores acerca dos comportamentos infantis agitados

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Tatiana de Andrade Barbarini

Resumo

Comportamentos agitados têm sido reportados de maneira associada ao mau desempenho escolar de crianças, e a agitação, como termo polissêmico, é mobilizada por diferentes atores sociais para designar comportamentos infantis ditos problemáticos. Partindo de dados de trabalhos de campo sobre as demandas em saúde mental infantil em Campinas (SP), este artigo tem o objetivo de analisar as formas pelas quais a agitação se apresenta nos discursos de atores sociais de instituições de educação e saúde mental do município. Como desdobramento dessa proposta, busca-se analisar de que maneira a construção polissêmica da categoria “agitação infantil” ou “criança agitada” colabora para a mobilização e produção de noções específicas de infância e para a elaboração de narrativas adultas e identidades infantis sobre a condição de ser uma criança agitada.

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Como Citar
BARBARINI, Tatiana de Andrade. A polissemia da agitação: uma análise sobre a mediação de atores acerca dos comportamentos infantis agitados. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, [S. l.], v. 11, n. 30, p. 01–28, 2019. DOI: 10.5007/cbsm.v11i30.69686. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/69686. Acesso em: 18 abr. 2024.
Seção
ATENÇÃO PSICOSSOCIAL A CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Biografia do Autor

Tatiana de Andrade Barbarini, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)/Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde

Doutora em Sociologia pela Unicamp. Pós-doutoranda do Programa de Pós-graduação interdisciplinar em Ciências da Saúde/Unifesp campus Bixada Santista. Docente da Instituição de Ensino São Francisco.