A tradução de E.E. Cummings na formação de um cânone doméstico/brasileiro: um estudo de caso sobre projeto tradutório de Augusto de Campos
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8026.2016v69n1p235Resumo
O foco deste trabalho são as traduções da obra de E. E. Cummings levadas a cabo da década de 1960 até os anos 2010 pelo poeta-tradutor-crítico Augusto de Campos, destacando como esse longo projeto tradutório, desdobrado em 5 edições (10 poemas, 20 poem(a)s, 40 poem(a)s e Poem(a)s), se coaduna a proposta crítica e pedagógica do concretismo de formar uma paideuma de autores referência que norteasse a produção e a recepção de uma nova poiesis. Para tanto, arguimos, as escolhas tradutórias do poeta-tradutor privilegiam, como ele mesmo destaca, o que há de mais inovador na obra do autor (sua tortografia), seus aspectos formais, obliterando o eixo lírico-amoroso dominante na obra e na recepção do autor – tanto pelo público de língua inglesa como de língua espanhola – e construindo um cânone doméstico/brasileiro distinto.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
A revista Ilha do Desterro publica artigos e resenhas inéditos, referentes as áreas de Inglês, Literaturas em Língua Inglesa e Estudos Culturais. Publica volumes mistos e/ou temáticos, com artigos e resenhas em inglês e português.
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.