A tradução de E.E. Cummings na formação de um cânone doméstico/brasileiro: um estudo de caso sobre projeto tradutório de Augusto de Campos

Autores

  • Juliana Cristina Salvadori Universidade do Estado da Bahia
  • Mônica Santos Silva Universidade do Estado da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8026.2016v69n1p235

Resumo

O foco deste trabalho são as traduções da obra de E. E. Cummings levadas a cabo da década de 1960 até os anos 2010 pelo poeta-tradutor-crítico Augusto de Campos, destacando como esse longo projeto tradutório, desdobrado em 5 edições (10 poemas, 20 poem(a)s, 40 poem(a)s e Poem(a)s), se coaduna a proposta crítica e pedagógica do concretismo de formar uma paideuma de autores referência que norteasse a produção e a recepção de uma nova poiesis. Para tanto, arguimos, as escolhas tradutórias do poeta-tradutor privilegiam, como ele mesmo destaca, o que há de mais inovador na obra do autor (sua tortografia), seus aspectos formais, obliterando o eixo lírico-amoroso dominante na obra e na recepção do autor – tanto pelo público de língua inglesa como de língua espanhola – e construindo um cânone doméstico/brasileiro distinto.

Biografia do Autor

Juliana Cristina Salvadori, Universidade do Estado da Bahia

Professora Assistente do Departamento de Ciências Humanas, campus IV,

 

Mônica Santos Silva, Universidade do Estado da Bahia

Graduada em Letras: Licenciatura, Habilitação em Língua Inglesa pela Universidade do Estado da Bahia (2012), possui nível técnico em Tecnologia da Informação com ênfase em programação pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (2013) e atualmente estuda Engenharia em Computação na Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA.

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Publicado

2016-01-26

Edição

Seção

Artigos