O trabalho colaborativo no cinema de Ken Loach

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8026.2019v72n1p251

Resumo

O artigo parte da análise da cena inicial do filme Eu, Daniel Blake do cineasta inglês Ken Loach para discutir o contexto em que se iniciou a carreira do cineasta, em meio ao debate inglês sobre as heranças do Naturalismo na literatura e no cinema. Em seguida, o artigo se voltará para algumas das consequências práticas desta discussão no que tange os métodos de trabalho colaborativos adotados pelo diretor para garantir aquilo que ele chama de “autenticidade do retrato da vida das classes trabalhadoras inglesas”.

Biografia do Autor

Marcos César de Paula Soares, Universidade de São Paulo

Professor de Literatura Norte-Americana no Departamento de Letras Modernas da USP.

Referências

Curran, James & Porter, Vincent (eds.). British Cinema History. New Jersey: Barnes & Noble Books, 1983.

Benjamin, Walter. Obras Escolhidas. São Paulo: Brasiliense, 1993.

Eisenstein, Sergei. Non-Indifferent Nature: Film and the Structure of Things. Cambridge: CUP, 1988.

Estevam, Douglas, Costa, Iná, Villas Bôas, Rafael (eds.). Agitprop: Cultural Política. São Paulo: Expressão Popular, 2015

Fuller, Graham (ed.). Loach on Loach. London: Faber and Faber, 1998.

Harman, Chris. The Fire Last Time: 1968 and After. London, Chicado & Sidney: Bookmarks, 1998.

Jameson, Fredric. A cultura do dinheiro: ensaios sobre a globalização. Petrópolis: Vozes, 2001.

Sandbrook, Dominic. White Heat: a History of Britain in the Swinging Sixties. London: Abacus, 2007.

Szondi, Peter. Teoria do drama moderno. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

Taylor, B. F. The British New Wave. Manchester & New York: Manchester University Press, 2006.

Williams, Raymond. Politics and Letters: Interviews with New Left Review. London: Verso, 1981.

________________. What I Came to Say. London: Hutchison Radius, 1989.

________________ . Tragédia Moderna. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.

Downloads

Publicado

2019-02-01