Características das atividades de pesquisa dos professores dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia
DOI:
https://doi.org/10.5007/1518-2924.2015v20n44p73Palavras-chave:
Institutos Federais de Educação,Ciência e Tecnologia, Características das atividades de pesquisa, Estímulo para desenvolver pesquisa, Divulgação do conhecimento produzido, Organismos de apoio ao desenvolvimento de pesquisa, Núcleo de inovação tecnológicaResumo
Objetiva identificar a posição dos professores dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia sobre a origem de estímulos para desenvolverem pesquisas, sua opinião sobre a atuação dos organismos de apoio às pesquisas e ainda formas de divulgação de sua produção. O universo da pesquisa é composto dos 24.335 professores lotados nos 38 Institutos Federais existentes no país, dentre os quais foi retirada uma amostra aleatória simples de 165 indivíduos, distribuída proporcionalmente ao número de professores em cada um dos Institutos Federais. Um levantamento na Plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), nos currículos dos 165 professores da amostra identificou 96 professores com currículos atualizados e com produção cadastrada. Para esses 96 professores foi realizada a coleta dos dados via questionários, com perguntas abertas e fechadas enviadas por e-mail. Os dados obtidos foram submetidos à análise qualitativa e quantitativa. Resultados mostram que os professores/pesquisadores dos Institutos Federais identificam como principal estímulo para desenvolver suas pesquisas as necessidades da carreira acadêmica; contam com a pouca atuação dos núcleos de inovação tecnológica e das coordenações ou departamentos de pesquisa no apoio ao desenvolvimento de suas pesquisas e divulgam o conhecimento produzido por meio de apresentação oral de trabalhos, seguida de trabalhos publicados em anais de eventos. A produção bibliográfica é o canal preferencial utilizado pelos professores dos Institutos Federais.
Downloads
Referências
ARBOIT, Aline Elis; BUFREM, Leilah Santiago. Produção de trabalhos científicos em eventos nacionais da área de ciência da informação. Transinformação, v. 23, n. 3, p. 207-217, 2011. Disponível em:
< http://periodicos.puc-campinas.edu.br/seer/index.php/transinfo/article/view/465/445>. Acesso em: 30 set. 2015.
BORGES, Mario Neto. As fundações estaduais de amparo à pesquisa e o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação no Brasil. Revista USP, São Paulo, n. 89, p. 174-189, mar./maio 2011. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/13876>. Acesso em: 9 abr. 2014.
BRANCO, Gilberto et al. Propriedade intelectual. Curitiba: Aymará, 2011.
BRASIL. Lei n. 10.973, de 2 de dezembro de 2004. Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 3 de dezembro de 2004. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.973.htm>. Acesso em: 30 set. 2015.
BRASIL. Lei n. 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 29 de dezembro de 2008. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11892.htm>. Acesso em: 30 set. 2015.
BUENO, Wilson Costa. Comunicação científica e divulgação científica: aproximações e rupturas conceituais. Inf. Inf., Londrina, v. 15, n. esp, p. 1-12, 2010. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/6585>. Acesso em: Acesso em: 30 set. 2015.
FERREIRA, Lucas Pazoline da Silva. Ciência e rizoma: uma reflexão sobre produção e comunicação científico-acadêmica. DataGramaZero - Revista de Informação, v.16, n.4, 2015. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/ago15/Art_03.htm>. Disponível em: 30 set. 2015.
FREIRE-MAIA, Newton. A ciência por dentro. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1998.
HARDRÉ, Patricia L. et al. Faculty motivation to do research: across disciplines in research-extensive universities. Journal of the Professoriate, v. 5, n. 1, p. 35-69, 2011.
HURD, Julie M. Scientific communication: new roles and new players. Science & Technology Libraries, v. 25, n. 1-2, p. 5-22, 2004. Disponível em: <http://www.hawworthpress.com/web/stl>. Acesso em: 6 nov. 2014.
MEADOWS, Arthur Jack. A comunicação científica. Brasília: Briquet Lemos, 1999.
MUGNAINI; Rogério; DIGIAMPIETRI, Luciano Antonio; MENA-CHALCO, Jesús Pascual.
Comunicação científica no Brasil (1998-2012): indexação, crescimento, fluxo e dispersão
TransInformação, Campinas, n. 26, v 3, p.239-252, set./dez., 2014. Disponível:
<http://periodicos.puc-campinas.edu.br/seer/index.php/transinfo/article/view/2629>. Acesso em: 30 set. 2015.
QUERIDO, André Luiz de Souza. Destino das patentes das universidades brasileiras e mapeamento das atividades dos núcleos de inovação tecnológica. Rio de Janeiro, 2011. 147 f. Tese (Doutorado em Biotecnologia Vegetal) – Centro de Ciências da Saúde – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: <http://fenix3.ufrj.br/50/teses/d/CCS_D_AndreLuizDeSouzaQuerido.pdf>. Acesso em: 12 nov. 2013.
SCHWARTZMAN, Simon. Modos de produção do conhecimento científico e tecnológico e as oportunidades para o setor de ensino superior particular. In: ENCONTRO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO NAS IES PARTICULARES, 6., 2005, Salvador. Anais... Salvador, 2005. Disponível em:<http://www.schwartzman.org.br/simon/2005_salvador.pdf>. Acesso em: 16 ago. 2013.
SILVA, Márcia Regina; SILVA, Jeane dos Santos; SANTOS-ROCHA, Edneia Silva.
O profissional da informação como produtor de conhecimentos: análise bibliométrica da produção científica de bibliotecários.
Liinc em Revista, Rio de Janeiro, v. 9, n. 1, p. 103-123, 2013. Disponível em: <http://revista.ibict.br/liinc/index.php/liinc/article/view/530/403>. Acesso em: 30 set. 2015.
WEITZEL, Simone da Rocha. Fluxo da informação científica. In: POBLACION, Dinah Aguiar; WITTER, Geraldina Porto; SILVA, José Fernando Modesto da (Org.) Comunicação e produção científica: contexto e avaliação. São Paulo: Angellara, 2006. Cap. 3, p. 81-114.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2015 Valmira Perucchi, Suzana Pinheiro Machado Mueller
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O autor deve garantir:
- que haja um consenso completo de todos os coautores em aprovar a versão final do documento e sua submissão para publicação.
- que seu trabalho é original, e se o trabalho e/ou palavras de outras pessoas foram utilizados, estas foram devidamente reconhecidas.
Plágio em todas as suas formas constituem um comportamento antiético de publicação e é inaceitável. Encontros Bibli reserva-se o direito de usar software ou quaisquer outros métodos de detecção de plágio.
Todas as submissões recebidas para avaliação na revista Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação passam por identificação de plágio e autoplágio. Plágios identificados em manuscritos durante o processo de avaliação acarretarão no arquivamento da submissão. No caso de identificação de plágio em um manuscrito publicado na revista, o Editor Chefe conduzirá uma investigação preliminar e, caso necessário, fará a retratação.
Esta revista, seguindo as recomendações do movimento de Acesso Aberto, proporciona seu conteúdo em Full Open Access. Assim os autores conservam todos seus direitos permitindo que a Encontros Bibli possa publicar seus artigos e disponibilizar pra toda a comunidade.
Os conteúdos de Encontros Bibli estão licenciados sob uma Licença Creative Commons 4.0 by.
Qualquer usuário tem direito de:
- Compartilhar — copiar, baixar, imprimir ou redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
- Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
De acordo com os seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de maneira alguma que sugira ao licenciante a apoiar você ou o seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.