Trabalhador agrícola em condições de pobreza e indigência: estimativa de um modelo Probit para a região sul do Brasil

Autores

  • Janete Leige Lopes Universidade Estadual do Paraná
  • Rosangela Maria Pontili Universidade Estadual do Paraná
  • Francielly Aparecida Costa Universidade Estadual do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8085.2012v15n2p85

Resumo

Este estudo teve como objetivo investigar a probabilidade de um trabalhadoragrícola, residente na zona rural, da Região Sul do Brasil, pertencer àclasse pobre ou indigente. Fazendo uso de um modelo probit e tendo-secomo base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios(PNAD), do ano 2009, este estudo revelou que: a probabilidade de pobrezaou indigência é maior entre os trabalhadores agrícolas com idade inferiora 40 anos; trabalhadores do sexo masculino têm maior probabilidade depertencer à população pobre ou indigente; trabalhadores brancos apresentammenor probabilidade de serem pobres ou indigentes que os negros, pardose indígenas; quanto maior o tamanho da família, maior a probabilidade deum trabalhador rural ser pobre ou indigente; um maior nível de escolaridadeafeta positivamente as condições de vida dos trabalhadores agrícolas, umavez que diminui a probabilidade de pobreza ou indigência. Vale salientar que este estudo observou uma quantidade considerável de crianças e adolescentes no trabalho agrícola, além de um número expressivo de trabalhadores exercendo sua atividade produtiva sem renda ou para o próprio consumo.Em vista disso, concluiu-se que é de fundamental importância manter e/ou criar políticas públicas que privilegiem melhorar as condições de vidaentre os trabalhadores agrícolas.

Biografia do Autor

Janete Leige Lopes, Universidade Estadual do Paraná

Professora Adjunta da UNESPAR: Universidade Estadual do Paraná, campus Campo Mourão. Doutora em EconomiaAplicada pela Universidade de São Paulo (Esalq/USP). Pesquisadora do Grupo de Pesquisas em Desenvolvimentoeconômico e social, sob a perspectiva regional e urbana. Avenida Irmãos Pereira, 2211, centro, 87300-010 – CampoMourão-PR. Telefones: (44) 3016-3737 e (44) 9102-0405. E-mail: j_llopes@yahoo.com.br

Rosangela Maria Pontili, Universidade Estadual do Paraná

Professora Assistente da UNESPAR: Universidade Estadual do Paraná, campus Campo Mourão. Doutoranda doPrograma de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Agronegócio (UNIOESTE - Campus de Toledo).Pesquisadora do Grupo de Pesquisas em Desenvolvimento econômico e social, sob a perspectiva regional e urbana.Rua Dilermando Reis, 424, vila industrial, 87.905-360 – Toledo-PR. Telefone: (44) 9917-3563. E-mail: rpontili@yahoo.com.br

Francielly Aparecida Costa, Universidade Estadual do Paraná

Economista formada pela UNESPAR: Universidade Estadual do Paraná, campus Campo Mourão, em 2011. Telefone:(44) 3529-1182. E-mail: francielly.00@hotmail.com

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Publicado

2012-12-17

Edição

Seção

Artigos