Evolução da consciência desenvolvimentista: da Cepal à Escola de Campinas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8085.2017v20n2p119

Resumo

A ascensão dos países latino-americanos nas hierarquias mundiais da riqueza e do poder no interior do sistema internacional é preocupação perene na teoria desenvolvimentista. No presente artigo, revisitam-se as condições teóricas para a superação da situação de subdesenvolvimento no pensamento desenvolvimentista. Destaca-se que a essência da problemática da superação do subdesenvolvimento formulada pelo pensamento originário da CEPAL na década de 1950 continua presente na Escola de Campinas, muito embora, esta escola de pensamento reconheça que a dinâmica do capitalismo contemporâneo ampliou os constrangimentos à redução da brecha existente entre os países periféricos e desenvolvidos. Para tanto, são apresentadas as semelhanças e diferenças entre os esquemas analíticos da CEPAL e da Escola de Campinas com relação à noção de sistema capitalista, aos determinantes da relação centro-periferia e às possibilidades de superação do subdesenvolvimento. Para concluir, discute-se brevemente a historicidade e a complexidade da problemática da superação do subdesenvolvimento.

Biografia do Autor

Fabio Padua dos Santos, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Doutor em Desenvolvimento Econômico pela UNICAMP (2016). Foi pesquisador visitante no Departamento de Sociologia da Universidade de Maryland, EUA (2014/2015). Atualmente, é professor substituto no Departamento de Economia e Relações Internacionais da UFSC. Sua linha de pesquisa principal enfatiza o processo de formação do Brasil contemporâneo nos quadros do sistema-mundo moderno. Lattes: http://lattes.cnpq.br/8986281237807588

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Publicado

2018-01-10

Edição

Seção

Artigos