A anarquia social: resistência, insurgência e revolução social na teoria de Bakunin

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/1980-3532.2014n11p26

Resumo

O presente artigo tem o objetivo debater os fundamentos da teoria anarquista de Mikhail Bakunin, analisando o contexto de seu desenvolvimento, ou seja, o contexto da luta de classes na Europa no período do ciclo revolucionário que tem seu início no ano de 1848, e que assume o caráter organizativo do internacionalismo dos trabalhadores, culminando no novo ciclo insurrecional iniciado pela Comuna de Paris (1871). Essa contextualização visa superar as definições arbitrárias e a-históricas sobre a noção de anarquismo e da própria obra de Bakunin e, ao mesmo tempo, recuperar sua historicidade. Assim, sua teoria, sua perspectiva materialista, sua dialética, sua concepção revolucionária de anarquia social tornam-se de fato inteligíveis. Os conceitos da teoria bakuninista aqui destacados são de anarquia social e de trabalho insurgente.

Biografia do Autor

Selmo Nascimento da Silva, Colégio Pedro II

Professor do Departamento de Sociologia do Colégio Pedro II e pesquisador do Núcleo de Estudos do Poder - UFRRJ. Doutorando em História pela Universidade Federal Fluminense.

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Publicado

2015-09-17

Edição

Seção

Dossiê