A luta dos trabalhadores brasileiros pela redução da jornada de trabalho e suas contradições na atualidade

Autores

  • Ariel Martins Azevedo Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.5007/1980-3532.2014n12p43

Resumo

No capitalismo, o controle do tempo de trabalho é um campo fundamental da luta de classes.  O Brasil se enquadra dentro do sistema capitalista em uma situação de dependência, se caracterizando como um país semiperiférico, portanto, o caráter do Estado e da burguesia brasileira assim como a luta pela redução da jornada de trabalho assumem feições particulares. Hoje está em tramitação a PEC 231/95, emenda constitucional que visa à redução da jornada de 44h semanais para 40h semanais.  Apesar disso, o movimento sindical encontra-se atualmente atrelado ao atual governo central do país e não demonstra uma política ofensiva para a aprovação da redução da jornada de trabalho. Esta pesquisa busca realizar uma comparação histórica dos movimentos que foram responsáveis pela aprovação da redução da jornada de trabalho tanto em 1930 como 1988 com a atualidade, trazendo para o debate entrevistas a parlamentares e pesquisadores a favor da redução da jornada.    

Biografia do Autor

Ariel Martins Azevedo, Universidade de Brasília

Graduado em Bacharelado e Licenciatura em Sociologia pela Universidade de Brasília.

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Publicado

2015-11-07

Edição

Seção

Dossiê