Teorias críticas da juventude: geração, moratória social e subculturas juvenis

Autores

  • Luís Antonio Groppo Universidade Federal de Alfenas

DOI:

https://doi.org/10.5007/1806-5023.2015v12n1p4

Resumo

As teorias críticas da juventude, na segunda metade do século XX, formularam importantes concepções de juventude que tiveram influência para além dos meios acadêmicos, até hoje presentes, tais como moratória social, gerações e subculturas juvenis. Por meio de revisão bibliográfica, analisa-se a constituição destas concepções de juventude e suas características principais. O traço crítico destas teorias reside no reconhecimento do potencial papel socialmente transformador das juventudes, em versões moderadas ou mais radicais. Elas avançam em relação às tradicionais por conceber de modo mais positivo as dissidências e revoltas dos grupos juvenis. Mas ainda são influenciadas pelas concepções tradicionais de juventude, em especial a noção de socialização.

Biografia do Autor

Luís Antonio Groppo, Universidade Federal de Alfenas

Pesquisador do CNPq, possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (1992), mestrado em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (1996) e doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (2000). Desde 2013, é professor do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de Alfenas/MG (Unifal). Foi docente do Programa de Mestrado em Educação do Centro Universitário Salesiano de São Paulo (Unisal), entre 1998 e 2013. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia da Educação e Sociologia da Juventude, assim como na área de História dos movimentos estudantis. Atua principalmente nos seguintes temas: juventude, movimento estudantil, sociologia da educação, educação não formal, educação sociocomunitária, práticas socioeducativas etc.

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Publicado

2015-07-16

Edição

Seção

Artigo