Colonos ervateiros: história ambiental e imigração no Rio Grande do Sul

Autores

  • Marcos Gerhardt Doutorando no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Integrante do Laboratório de Imigração, Migração e História Ambiental (Labimha) da UFSC.

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7976.2011v18n25p73

Resumo

Os imigrantes de origem europeia que colonizaram o Sul do Brasil se dedicaram, na maioria, à agricultura e à pequena pecuária, mas também e em menor escala à extração de bens naturais. Esta pesquisa, que é parte de uma investigação mais ampla, empregou a abordagem da História Ambiental e estudou o envolvimento de imigrantes ligados a projetos de colonização com a extração e o cultivo da erva-mate (Ilex paraguariensis, Saint-Hilaire) no estado do Rio Grande do Sul. O recorte temporal, o século XIX e o início do XX, corresponde a uma época em que este produto teve significativa presença na economia sulina. A pesquisa interpretou variadas fontes como relatórios oficiais, imagens, testemunhos orais e jornais que circularam nas áreas de colonização. Os resultados apontam para uma considerável presença de imigrantes europeus ou de seus descendentes nascidos no Brasil, em interação com os camponeses nacionais, na extração florestal da erva-mate e no posterior cultivo da planta.

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Publicado

2011-06-23

Como Citar

Gerhardt, M. (2011). Colonos ervateiros: história ambiental e imigração no Rio Grande do Sul. Esboços: Histórias Em Contextos Globais, 18(25), 73–95. https://doi.org/10.5007/2175-7976.2011v18n25p73