A palheta e o pincel na construção de um mito fundador

Autores

  • Susana Bleil de Souza Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7976.2008v15n20p155

Resumo

O objetivo desse artigo é examinar como parte das elites intelectuais e políticas uruguaias preocupava-se com a orientalização do Estado nacional uruguaio e encarregava-se de consolidar a consciência nacional mediante trabalhos intelectuais e artísticos. Embora cada arte tenha a sua própria linguagem, Juan Manuel Blanes através da pintura procurava expressar as inquietudes de seu tempo: pintar uma nação em construção. Blanes, criou símbolos pictóricos da nacionalidade e inventou um passado iconográfico. Buscou a gênese do nacionalismo uruguaio, nas lutas de independência contra o Brasil e construiu o arcabouço de um imaginário nacional, o subsídio simbólico para a idéia de nação que a elite pensante se dedicava a construir.

Biografia do Autor

Susana Bleil de Souza, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professora do Departamento de História da UFRGS.

Downloads

Publicado

2009-04-16

Como Citar

Souza, S. B. de. (2009). A palheta e o pincel na construção de um mito fundador. Esboços: Histórias Em Contextos Globais, 15(20), 155–168. https://doi.org/10.5007/2175-7976.2008v15n20p155

Edição

Seção

Dossiê