Maricultura em Santa Catarina: a cadeia produtiva gerada pelo esforço coordenado de pesquisa, extensão e desenvolvimento tecnólogico

Autores

  • Gilberto José Pereira Onofre de Andrade Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/1807-0221.2016v13n24p204

Resumo

Atualmente a cadeia de produção de moluscos em Santa Catarina é responsável por 98% de toda a produção nacional. Este é um excelente exemplo de como um trabalho organizado e coordenado entre instituições de pesquisa e extensão podem efetivamente solucionar problemas reais e criar novas possibilidades de trabalho e geração de empregos. Dentre as instituições que, nas últimas 3 décadas, têm se dedicado ao desenvolvimento tecnológico voltado para as necessidades desta cadeia de produção, pode-se destacar o papel da UFSC, como um elo fundamental para criação e manutenção desta atividade, que, através do Laboratório de Moluscos Marinhos, tem se concentrado na pesquisa e extensão relacionada a produção de moluscos bivalves. Neste trabalho se apresenta o histórico de desenvolvimento da cadeia produtiva, assim como, se traz luz para as possibilidades de crescimento futuro desta importante atividade econômica no estado.

Biografia do Autor

Gilberto José Pereira Onofre de Andrade, Universidade Federal de Santa Catarina

Graduado em engenharia de produção e sistemas pela Universidade Federal de Santa Catarina (1998), mestrado, em 2002, e doutorado, em 2006, também em engenharia de produção na área de Sistemas de Produção. Experiência relevante na área de gestão da produção com ênfase em: planejamento, projeto, controle de sistemas de produção, manufatura enxuta e benchmarking. Desde 2010 professor adjunto no departamento de Engenharia de Aquicultura da Universidade Federal de Santa Catarina, lotado no Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM) com foco orientado para o planejamento, gestão e melhoria dos Sistemas de Produção de moluscos bivalves.

Referências

EPAGRI 2015. Síntese Informativa da Maricultura 2014. Florianópolis: EPAGRI. 2015.

EPAGRI 2016. Síntese Informativa da Maricultura 2015. Florianópolis: EPAGRI. 2016.

FAO 2016. The State of World Fisheries and Aquaculture 2016. Contributing to food security e nutrition for all. Rome: Food and agriculture organization, 2016. 200p.

GOSLING, E. 2004. Bivalves Molluscs: biology, ecology and culture. Oxford: fishing new books. Blackwell publishing company. 443p.

HELM, M.M.; BOURNE, N.; Lovatelli, A. Hatchery culture of bivalves. A practical manual. FAO Fisheries Technical Paper. No. 471. Rome, FAO. 2004. 177p.

HINCKEL, J. P.. Carbon sequestration potential of shellfish. Technical report, School of Natural and Built Environs, LMES, University of South Australia. Seminars in Sustainability—UniSA, 2008.

HUNER, J. V. & BROWN, E. E. Crustacean and mollusk aquaculture in the United States. AVI publishing company, INC. Westport, Connecticut. 476: 235-273.

IBGE 2015. Produção da Pecuária Municipal. Brasília: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2015.36p.

JACOMEL, B. Produção sustentável e controlada de ostras: ações em Santa Catarina rumo aos padrões internacionais de comercialização. Dissertação- Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. 2014.

MANZONI, G. 2001. Ostras aspectos bioecológicos e técnicas de cultivo. Univali, CTTmar: CGMA. 30p.

POLI, C. R. Cultivo de ostras do pacífico (C. gigas). In: Aquicultura. Experiências Brasileiras. Florianópolis: Multitarefa, p. 251-266. 2004.

QUAYLE, D. B. & NEWKIRK, G. F. Farming bivalve mollusks: Methods for Study and Development. In: Sandifer, P. A. (ed). Advances in Word Aquaculture. 1989, v.1, 273p.

RENAULT, T. Appearance and spread of diseases among bivalve molluscs in the northern hemisphere in relation to international trade Rev. sci. tech. Off. int. Epiz., 1996, 15 (2), 551-561

SERNAPESCA. Relatório de exportação. Exportacion Mytilus chilensis 2011. Acessado em www.senarpesca.cl em 27/09/2016.

SOUZA, R. V. de; RUPP, G. S.;CAMPOS, C. J. A. de; LEE, R. Moluscos bivalves: medidas de controle microbiológico para atender às exigências da União Européia. Florianópolis: Epagri, 2014, 48p.

SABRY, R.C., R.D. ROSA, A.R.M. MAGALHÃES, M.A. BARRACCO, T.C.V. GESTEIRA and P.M. da Silva. 2009. First report of Perkinsus sp. infecting mangrove oysters Crassostrea rhizophorae from the Brazilian coast. Diseases of Aquatic Organisms. 2009, 88: 13-23.

TURLEY, C. & GATTUSO, J. P. Future biological and ecosystem impacts of ocean acidification and their socioeconomic policy implications. Current Opinion in Environmental Sustainability. 2012, 4:1-9.

VARADI, L., SZUCS, I., PEKAR, F., BLOKHIN, S. & CSAVAS , I. Aquaculture development trends in Europe. In: Technical Proceedings of the Conference on Aquaculture in the Third Millennium, Bangkok, Thailand, 2001.

WOLF, J. G. & BEAUMONT, A. 2011. Shellfish Sequestration: The Augmented Cultivation of Molluscs, and the Preservation of their Shells, as a Means of Sequestering Carbon Dioxide. Acessado em 04/10/16 – www.mng.org.uk/gh/private/ssr7a.pdf

Publicado

2016-12-23