Atendimento de bebês com transtorno do espectro autista em projeto de extensão
DOI:
https://doi.org/10.5007/1807-0221.2020v17n37p73Resumo
Objetivo: Relatar o atendimento de bebês com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em um projeto de extensão que atua com bebês com deficiências, no ano de 2019. Métodos: A nutrição e a odontologia desenvolveram avaliação nutricional e odontológica dos bebês, com acadêmicos previamente capacitados, sob supervisão das professoras. A metodologia inclui anamnese interdisciplinar, avaliação antropométrica e exame clínico intra e extra-bucal. Resultados: Cinco bebês diagnosticados com TEA foram classificados como eutróficos, apresentaram seletividade, intolerâncias e alergias alimentares. Os bebês apresentam má oclusão e a higienização dos dentes foi classificada como ruim. Apresentaram respiração mista e foram encaminhados para otorrinolaringologista. Verificou-se melhora nas escolhas alimentares, aceitação de alimentos mais saudáveis, e melhora na higiene bucal. Conclusões: O projeto proporcionou um diferencial na formação dos acadêmicos, favorecendo o conhecimento da realidade da comunidade, e incentivando a produção cientifica, e contribuiu para a promoção da saúde integral dos bebês com deficiências.
Referências
ARAÚJO, Danielle Ricardo; NEVES, Alden dos Santos. Análise do uso de Dietas GlutenFree e CaseinFree em crianças com Transtorno do Espectro Autista. Cadernos UniFOA: Edição especial do curso de Nutrição, Volta Redonda, v. 6, n. 1, p. 23-29, nov. 2011. Disponível em: http://revistas.unifoa.edu.br/index.php/cadernos/article/view/1218/1108. Acesso em: 25 mar. 2020.
BAIO, Jon. Prevalence of autism spectrum disorder among children aged 8 years - autism and developmental disabilities monitoring network, 11 sites, United States, 2010.Morbidity and mortality weekly report, Atlanta, v. 63, n. 02, p. 1-21, mar. 2014. Disponível em: https://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/ss6302a1.htm. Acesso em: 21 jan. 2020.
BARBARO, Josephine; HALDER, Santoshi. Early identification of autism spectrum disorder: Current challenges and future global directions. Current Developmental Disorders Reports, Picassoplatz, v. 3 n. 1, p. 67-74, fev. 2016. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007%2Fs40474-016-0078-6#citeas. Acesso em: 25 mar. 2020.
BHUTTA, Zulfiqaret al. What works? Interventions for maternal and child undernutrition and survival. The Lancet, Amesterdã, v. 371, n. 9610, p. 417-440, fev. 2008. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18206226. Acesso em: 25 mar. 2020.
BORSATTO, Maria Cristina et al. Atendimento Odontológico em pacientes com necessidades especiais. Revista de Odontopediatría Latinoamericana, Buenos Aires, v. 4, n. 2, p. 23-24, jul. 2014. Disponível em: http://abodontopediatria.org.br/Revista_ALOP_N2_Vol_4_%202014.pdf. Acesso em: 21 mar. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária a Saúde. Departamento de Promoção da Saúde. Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos. Brasília: Ministério da Saúde, 2019. 265p.: II.
CHEDID, Silvia José. A importância do flúor na odontopediatria. In:Associação Brasileira de Odontopediatria – ABOPED, Vitória, out. 2017. Disponível em: http://abodontopediatria.org.br/site/wp-content/uploads/2017/10/A-importa%CC%82ncia-do-flu%CC%81or-na-odontopediatria.pdf. Acesso em: 14 fev. 2020.
COELHO, Patrícia Maria et al. A Importância do diagnóstico e intervenção precoce no tratamento das maloclusões em odontopediatria. Arquivo Brasileiro de Odontologia, Belo Horizonte,v. 9, n. 1, p. 14-18, jun. 2013. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/Arquivobrasileirodontologia/article/view/6907. Acesso em: 25 mar. 2020.
DOGRAMACI, Esma; ROSSI-FEDELE, Giampiero. Establishing the association between nonnutritive sucking behavior and malocclusions: A systematic review and meta-analysis.
The Journal of the American Dental Association, New York, v. 147, n. 12, p. 926-934, dez. 2016.Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27692622/
ELDER, James. The Gluten-Free, Casein-Free Diet in Autism: An Overview With Clinical Implications. Nutrition in Clinical Practice, London, v. 26, n. 6, p. 583-588, dec. 2008.Disponívelem: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19033217.Acessoem: 4 set. 2019.
FERRETI, Jose Luis et al. Bone mass, bone strength, muscle–bone interactions, osteopenias and osteoporoses. Mechanisms of Ageing and Development, Athens, v.124, n. 3, p. 269-279, mar. 2003. Disponívelem: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S004763740200194X. Acesso em: 18 mar 2020.
FOMBONNE, Éric. Epidemiology of Pervasive Developmental Disorders. Pediatric Research, Berlin, v. 65, n. 6, p. 591–598, fev. 2009. Disponível em: https://doi.org/10.1203/PDR.0b013e31819e7203.Acesso em: 11 fev. 2020.
FUJIKI, Patricia Diana Takano; ROSSATO, Claudenir. Influência da hipertrofia adenoideana no crescimento e desenvolvimento craniodentofacial. OrtodontiaSPO, São Paulo, v. 32, n. 1, p. 70-79, abr. 1999. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-298066. Acesso em: 25 mar. 2020.
GALIATSATOS,Polymnia;GOLOGAN, Adrian; LAMOREUREUX, Esther. Autisticenterocolitis: Factorfiction?.Canadian Journal of Gastroenterology, London, v. 23, n. 2, p. 95-98, fev. 2009. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2694587/. Acesso em: 25 mar. 2020.
GILLIBERT, Gislaine Carla do Nascimento; DISHCHEKENIAN, Vera Regina Mello.A importância dos Alimentos e sua Consistência no Desenvolviemento da Oclusão dos Dentes Decíduos. In: CHEDID, S. J. Ortopedia e ortodontia para a dentiçãodecídua: atendimentointegralaodesenvolvimento da oclusãoinfantil. São Paulo: Santos, 2013
GIMENEZ, Carla Maria Melleiroetal. Prevalência de más oclusões na primeira infância e sua relação com as formas de aleitamento e hábitos infantis. Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, Maringá, v. 13, n. 2, p. 70-83, abr. 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-54192008000200009. Acesso em: 25 mar. 2020.
GOMES, Ana Paula Martins etal. Qual dentifrício indicar para crianças na primeira infância? In: Associação Brasileira de Odontopediatria - ABOPED,Vítoria, 2011. Disponível em:
http://www.abodontopediatria.org.br/QUALDENTIFRiCIOINDICARPARACRIANcASNAPRIMEIRAINFaNCIA.pdf. Acessoem: 21 mar 2020.
KUMMER, Arthur etal. Frequência de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes com autismo e transtorno do déficit de atenção/hiperatividade. Revista paulista de Pediatria, São Paulo, v. 34, n. 1, p. 71-77, mar. 2016. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rpp/v34n1/pt_0103-0582-rpp-34-01-0071.pdf Acesso em: 16 out. 2019.
LEMOS, Letícia Vargas Freire Martins etal. Promoção da saúde oral na primeira infância: idade de ingresso em programas preventivos e aspectos comportamentais. Einstein, São Paulo, v. 12, n. 1, p. 6-10, mar. 2014. Disponível em: https://journal.einstein.br/wp-content/uploads/articles_xml/1679-4508-eins-S1679-45082014000100003/1679-4508-eins-S1679-45082014000100003-pt.x57660.pdf. Acesso em: 19 mar 2020.
MALTZ, Marisa; JARDIM, Juliana Jobim; ALVES, Luana Severo. Health promotion and dental caries. Brazilian Oral Research, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 18-25, ago. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-83242010000500004. Acesso em: 20 mar. 2020.
MARCOMINI, Leonardo etal. Prevalência de maloclusão e sua relação com alterações funcionais na respiração e na deglutição. The BrazilianDental Journal, Araras, v. 13, n. 8, p. 52-58, jun. 2010. Disponível em: https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:v61jMQqg2BUJ:https://bds.ict.unesp.br/index.php/cob/article/download/20/578+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br. Acesso em: 25 mar. 2020
MASSUIA, Juliana Mariano; CARVALHO, Wladithe Organ. Prevalência e fatores associados à maloclusão na dentição decídua. RGO - Revista Gaúcha de Odontologia, Brasília, v. 60, n. 3, 329-335, jul. 2012. Disponível em: http://www.revistargo.com.br/viewarticle.php?id=2303. Acesso em: 17 ago. 2020
MONTEIRO, Carlos etal. Alimentos ultraprocessados, qualidade da dieta e saúde usando o sistema de classificação NOVA. Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Roma, v. 7, n. 3, p. 28-40, mar. 2016. Disponível em: http://www.cookie.com.br/site/wp-content/uploads/2016/12/NOVA-Classifica%C3%A7%C3%A3o-dos-Alimentos.pdf. Acesso em: 25 mar. 2020.
MASH, Eric; BARKLEY, Russell. Autistic spectrum disorders. Treatment of childhood disorders, New York: Guilford Press, v.3, n. 1, p. 455- 511, mar. 2006. Disponível em: https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/19152/2/Joyce%20Francisco%20Manrique.pdf. Acesso em: 25 mar. 2020.
OMS - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE .ChildGrowth Standards, 2006. Disponível em: http://www.who.int/childgrowth/en/. Acesso em: 14 mar. 2020.
OPAS - ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Transtornos do espectro autista, 2017. Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?Itemid=1098. Acesso em: 17 fev. 2020.
PIMENTEL, Yara Rodrigues Amaro etal. Restrição de glúten e caseína em pacientes com transtorno do espectro autista. Revista da Associação Brasileira de Nutrição - RASBRAN, v. 10, n. 1, p. 03-08, jun. 2019. Disponível em: https://www.rasbran.com.br/rasbran/article/view/657. Acesso em: 19 mar. 2020.
PLANAS, Pedro. Reabilitação Neuroclusal. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi Editora Médica e Científica Ltda, 1997.
ROBERTSON, Marliet al. Intestinal Permeability and Glucagon-like peptide-2 in Children with Autism: A Controlled Pilot Study. Journal of Autism and Developmental Disorders, Switzerland, v. 38, n. 06, p. 1066–1071, fev. 2008. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007%2Fs10803-007-0482-1. Acesso em: 16 out. 2019.
SPANIOL, Ana Maria etal.A amamentação reduz o consumo de alimentos ultraprocessados e bebidas açucaradas em crianças menores de dois anos. BMC PublicHealth, London, v. 20, n. 330, p. 1-9, mar. 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1186/s12889-020-8405-6. Acesso em: 25 mar. 2020.
UDHYA, Prakashet al. Autism disorder (AD): An updated review for paediatric dentists. Journal of Clinical and Diagnostic Research, Delhi, v. 8, n. 2, p. 275-279, fev. 2014. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24701555. Acessoem: 25 mar. 2020
UNICEF. SituaçãoMundial da Infância 2013: CriançascomDeficiência. Disponívelemhttp://crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/unicef_sowc/sit_mund_inf_2013_deficiencia.pdf. Acesso em : 20 ago. 2020.
U.S. Department of Health and Human Services, National Institute of Dental and Craniofacial Research.Practical oral care for people with autism. National Institutes of Health, v. 09, n. 5190, p. 1-6, jul. 2009. Disponível em: https://www.nidcr.nih.gov/sites/default/files/2017-09/practical-oral-care-autism.pdf. Acesso em: 15 mar 2020.
WAKEFIELD, Andrew Jeremy et al. The concept of entero-colonic encephalopathy, autism and opioid receptor ligands. Alimentary Pharmacology & Therapeutics, Memphis, v. 16, n. 4, p. 663-674, out. 2002. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/pdf/10.1046/j.1365-2036.2002.01206.x Acesso em: 16 out. 2019.
WHO – World Health Organization. Guideline principles for feeding non-breastfed children 6 – 24 months of age. Switzerland: Department of Child and Adolescent Health and Development, 2005. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK143674Acessoem: 21 mar. 2020.
WHO - World Health Organization. Inadequate or excess fluoride: a major public health concern. Geneva: WHO, 2010. Disponível em: http://www.who.int/ipcs/features/fluoride.pdf. Acesso em: 21 mar. 2020.
WHO - World Health Organization. Expert Consultation on Public Health Intervention against Early Childhood Caries: report of a meeting. Bangkok, Thailand, Geneva: WHO, p. 26–28, 2017. Disponível em: http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/255627/WHO-NMH-PND-17.1-eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 21 mar. 2020.
WHO - World Health Organization. Disability and health: fact sheet reviewed [Internet]. Geneva: WHO; 2016. Disponível em: htttps://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/disability-and-health. Acesso em: 10 ago. 2020.
ZIMMER, Michelle et al. as a predictor of nutritional status among children with autism. Journal of Autism and Developmental Disorders, Switzerland, v. 42, n. 4, p. 549-556, abr. 2012. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21556968. Acesso em: 16 out. 2019.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
De acordo com a lei n° 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, o(s) autor(es) da OBRA encaminhada, doravante designado(s) CEDENTE, declara(m) tê-la lido e a aprovado na sua totalidade e concorda(m) em submetê-la à Extensio: Revista Eletrônica de Extensão, doravante designada CESSIONÁRIA, para avaliação e possível publicação como resultados originais. Esta declaração implica que a OBRA, independente do idioma, não foi submetida a outros periódicos ou revistas com a mesma finalidade.
O CEDENTE declara que a OBRA não infringe direitos autorais e/ou outros direitos de propriedade de terceiros, que a divulgação de imagens (caso existam) foi autorizada e que assume integral responsabilidade moral e/ou patrimonial pelo seu conteúdo perante terceiros.
O CEDENTE, por meio desta, cede e transfere, de forma gratuita, o direito de reprodução gráfica, divulgação e indexação da OBRA em bases de dados nacionais e internacionais à CESSIONÁRIA, tenha a OBRA o título descrito acima ou o título que posteriormente venha a ser adotado, para atender às sugestões de editores e revisores.
O CEDENTE compromete-se em anexar, como Documento Suplementar, nesta plataforma, a fotocópia do Termo de concordância e cessão de direitos de reprodução assinado pelo(s) autor(es), que pode ser obtido neste link.
O CEDENTE está ciente de que esta obra será licenciada, através do Creative Commons , para Extensio: R. Eletr. de Extensão, ISSN: 1807-0221, do DPE/PRPE/UFSC.