Programa de prevenção de doenças crônicas não comunicáveis em escolas de educação infantil da rede municipal de ensino de Porto Alegre

Autores

  • Noemia Perli Goldraich UFRGS
  • Annelise Krause Barreto
  • Karin Viegas UFCSPA
  • Simone Travi Canabarro UFCSPA
  • Ernani Bohrer UFCSPA
  • Barbara Fontoura Moreira Bittencourt UFCSPA

DOI:

https://doi.org/10.5007/1807-0221.2013v10n16p62

Resumo

 

O Programa de Prevenção de Doenças Crônicas não Comunicáveis é desenvolvido em escolas de educação infantil da rede municipal de educação do município de Porto Alegre e coordenado pelo Núcleo Interdisciplinar de Prevenção de Doenças Interdisciplinar de Doenças Crônicas na Infância da Pró-Reitoria de Extensão da UFRGS, em que participam a Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura Municipal de Porto Alegre e o Departamento de Enfermagem da UFCSPA. A população-alvo são crianças de zero a cinco anos, matriculadas nas escolas de educação infantil da rede pública de ensino do município de Porto Alegre, seus pais ou responsáveis e os profissionais dessas escolas. Além da capacitação dos pais e profissionais pela difusão dos conhecimentos sobre essas doenças e sua associação com sobrepeso/obesidade, iniciados nos primeiros anos de vida, sobre os riscos da ingestão excessiva de sal e açúcar desde os primeiros meses de vida, haverá a análise dos dados da avaliação antropométrica (peso, altura e circunferência abdominal) e pressão arterial dessas crianças e dos dados de questionários sobre ocorrência familiar de doenças crônicas não comunicáveis, da atividade física dos pais, que servirão de subsídios para a elaboração de políticas públicas para a prevenção de doenças crônicas não comunicáveis nas escolas. Foram avaliadas até agora 673 crianças em oito das 34 escolas. Uma ação integrada com a Secretaria da Saúde está sendo estruturada para o encaminhamento das crianças identificadas com sobrepeso/obesidade e com alterações na pressão arterial, para assegurar seu atendimento numa linha de cuidados preestabelecida e prioritária, constituindo-se assim uma integração real e eficiente entre universidade-escola-serviço de saúde para a promoção da saúde e identificação precoce de crianças com anormalidades numa fase em que é possível instituir tratamento com sucesso. 

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Publicado

2014-04-02