República das Letras, Academias e Sociedades Científicas no século XVIII: a garrafa de Leiden e a ciência no ensino

Autores

  • Wagner Tadeu Jardim Departamento de Educação e Ciências, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais, Juiz de Fora, MG
  • Andreia Guerra Programa de Pós-graduação em Ciência, Tecnologia e Educação, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, Rio de Janeiro, RJ

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7941.2017v34n3p774

Resumo

Neste artigo, apresentaremos o panorama que permeia a construção do primeiro condensador elétrico, conhecido como a Garrafa de Leiden. Apresentaremos, também, elementos a respeito da construção da ciência que podem ser elencados em aulas de Física, a partir do estudo do desenvolvimento desse aparato. Para isso, a partir de fontes primárias e secundárias, construímos uma narrativa histórica guiada por um olhar pautado na vertente historiográfica denominada História Cultural da Ciência. Buscamos, assim, salientar como as formas de divulgação do conhecimento no contexto das Academias Científicas, Sociedades científicas e da República das Letras no século XVIII constituem práticas extralaboratoriais substanciais para uma compreensão do desenvolvimento da Garrafa de Leiden. Por fim, e em acordo com resultados de pesquisas na área do Ensino de Ciências, promovemos uma reflexão de quais elementos dessa narrativa poderiam ser levados à sala de aula.

Biografia do Autor

Wagner Tadeu Jardim, Departamento de Educação e Ciências, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais, Juiz de Fora, MG

Graduado em Física pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2009), mestre em Ensino de Ciências e Matemática pelo CEFET/RJ (2012) e doutorando em Educação, Ciência e Tecnologia pelo CEFET/RJ. É professor de Física no Ensino Médio e na Licenciatura em Física do Instituto Federal Sudeste de Minas Gerais, Campus Juiz de Fora. Trabalha com História e Filosofia da Ciência no Ensino de Física explorando as diversas relações que permeiam a construção do saber científico a partir da vertente da História Cultural da Ciência.

Andreia Guerra, Programa de Pós-graduação em Ciência, Tecnologia e Educação, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, Rio de Janeiro, RJ

Possui graduação em Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1986), mestrado (1993) e doutorado em História e Filosofia da Ciência e Ensino na Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002). É professora e pesquisadora de Ciência, Tecnologia e Educação do Centro Federal de Educação Tecnológica de Celso Suckow da Fonseca, RJ (CEFET/RJ). Foi coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática do CEFET/RJ no período de agosto de 2011 a abril de 2014. É coautora da coleções; Breve História da Ciência Moderna, Ed. Zahar, e Ciência no Tempo, Ed. Atual. Líder do grupo de pesquisa do CNPq História e Filosofia da Ciência no Ensino e coeditora do Caderno Brasileiro de Ensino de Física. É presidente-eleita do International, History, Philosophy and Science Teaching (IHPST).

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Publicado

2017-12-08

Como Citar

Jardim, W. T., & Guerra, A. (2017). República das Letras, Academias e Sociedades Científicas no século XVIII: a garrafa de Leiden e a ciência no ensino. Caderno Brasileiro De Ensino De Física, 34(3), 774–797. https://doi.org/10.5007/2175-7941.2017v34n3p774

Edição

Seção

História e Filosofia da Ciência

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