Primitivos fonológicos de tempo extrínseco vs primitivos de tempo intrínseco
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8412.2008v5n1p1Resumo
Este texto tem por objetivo expor e discutir a distinção entre modelos fonológicos com controle temporal intrínseco e modelos fonológicos com controle temporal extrínseco. Argumenta-se, com base em dados da literatura fonética – em especial aqueles concernentes a coarticulações e a alofonias gradientes – e com base em modelos dinâmicos de produção da fala, que só é possível dar conta de representar tais fatos na língua caso a variável tempo seja incorporada à estrutura do primitivo de análise. E essa representação faz-se necessária dado que a literatura mostra que muitos desses fatos são condicionados pela estrutura prosódica das línguas em que ocorrem.
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