Orquestrando o caos: o ensino de pronúncia de língua estrangeira à luz do paradigma da complexidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2017v14n4p2771

Resumo

No presente trabalho, propomos uma reflexão teórica sobre o ensino de pronúncia de língua estrangeira à luz da Teoria da Complexidade (e.g., BECKNER et al., 2009). Para tanto, analisamos o framework para o ensino comunicativo proposto por Celce-Murcia et al. (1996) e Celce-Murcia et al. (2010), tendo como base os Sistemas Adaptativos Complexos. Nesta análise, fica colocado que o modelo proposto poderia vir a ser capaz de sustentar a metáfora da Complexidade aplicada à linguagem, por contemplar o fato de que múltiplos agentes devem interagir organicamente durante os processos de ensino e aprendizagem, e que o comportamento de um falante é gradualmente construído tendo como base suas experiências anteriores. Todavia, apontamos que apenas seguir os passos propostos pelo framework não garante que a dinamicidade se instaurará no ensino. Destacamos, então, o papel do profissional devidamente qualificado para implementar e orquestrar a Complexidade na sala de aula de língua estrangeira.

Biografia do Autor

Felipe Flores Kupske, Universidade Federal da Bahia

Doutor em Linguística Aplicada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor Adjunto do Departamento de Letras Germânicas da Universidade Federal da Bahia.

Ubiratã Kickhöfel Alves, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutor em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Publicado

2017-12-31

Edição

Seção

Artigo