O excesso e a falta em "Eu sou Sartori e o meu partido é o Rio Grande"

Autores

  • Ercília Ana Cazarin Universidade Católica de Pelotas
  • Maria Inês Gonçalves Medeiros Cordeiro Universidade Católica de Pelotas / Instituto Federal Sul-rio-grandense

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2017v14nespp2448

Resumo

Este trabalho, ancorado na teoria da Análise de Discurso com filiação em Michel Pêcheux, tem como objetivo central analisar o enunciado EU SOU SARTORI E O MEU PARTIDO É O RIO GRANDE, proferido pelo então candidato ao governo do Estado do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, durante a campanha eleitoral de 2014.  Pretendemos, a partir desta investigação, proporcionar reflexões em torno de questões que possam, na verticalidade do discurso, auxiliar na compreensão do funcionamento discursivo do excesso e da falta, presentes em nosso objeto de discurso, concebidos como possíveis limites e interdições impostos ao sujeito. O excesso permite a instauração do efeito de verdade, enquanto a falta configura-se como uma das políticas do esquecimento. Ambos os funcionamentos instauram efeitos de sentido que podem deslocar, transformar, manter e/ou apagar sentidos.

Biografia do Autor

Ercília Ana Cazarin, Universidade Católica de Pelotas

Profª do Programa de Pós-graduação em Linguística Aplicada da UCPEL; Doutora em Letras - área de concentração Texto de Discurso pela UFRGS. Integrante do LEAD – Laboratório de Estudos em Análise do Discurso da UCPEL e do grupo de pesquisa GEPAD – grupo de estudos e pesquisas em Análise do Discurso – UFRGS.

Maria Inês Gonçalves Medeiros Cordeiro, Universidade Católica de Pelotas / Instituto Federal Sul-rio-grandense

Mestre em Linguística Aplicada pela UCPel. Doutoranda em Linguística Aplicada na UCPEL. Professora pesquisadora do IFSul - Pelotas.

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Publicado

2017-11-24