Políticas de tradução: um tema de políticas linguísticas?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2018v15n1p2939

Resumo

Neste ensaio, parte-se do pressuposto de que a falta de articulação entre políticas de tradução e políticas linguísticas torna invisíveis algumas iniciativas realizadas em nosso país. A proposta deste ensaio é apresentar e dialogar de forma sucinta com diferentes elementos que atravessam os processos tradutórios e interpretativos e que constituem temas de interesse das políticas de tradução. Para essa reflexão, recuperam-se as contribuições de Baker (2006a, 2006b), Tymoczko (2007) e Panda (2013), as quais apresentam reflexões sobre a tradução e a interpretação, o papel que elas desempenham e as políticas adotadas por diversos governos. A partir deste debate, sugerimos um diálogo articulado entre políticas de tradução e políticas linguísticas. Consideramos que esta conexão pode ser um caminho para compreender que toda ação em torno da língua, seja ela econômica, social, cultural ou linguística, gera efeitos de cunho tradutório.

Biografia do Autor

Silvana Aguiar dos Santos, Universidade Federal de Santa Catarina

Professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução da Universidade Federal do Ceará e Professora no Departamento de Língua de Sinais Brasileira – DLSB da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Vice-líder do Grupo de Pesquisa em Interpretação e Tradução de Línguas de Sinais – InterTrads. Membro do Grupo de Pesquisa Políticas Linguísticas Críticas (UFSCar) e colaboradora do Grupo de Pesquisa Linguística Forense (UFSC). 

Camila Francisco, Universidade do Vale do Itajaí

Bacharel em Letras-Libras pela Universidade Federal de Santa Catarina. Especialização (em andamento) pelo Instituto Federal Catarinense - IFC. Intérprete de Libras-Português da Universidade do Vale do Itajaí.

Publicado

2018-04-09

Edição

Seção

Ensaio