Os espaços sagrados em Pedro Páramo, de Juan Rulfo

Autores

  • Evely Vânia Libanori UEM

DOI:

https://doi.org/10.5007/fragmentos.v27i0.7790

Resumo

Da maneira como o romancista lida com o tempo e o espaço depende o êxito do romance. Se Pedro Páramo é um romance bem sucedido é justamente porque o autor é feliz na manipulação do eixo crono-espacial. Para tanto Rulfo desconstrói o aqui-agora lineares e situa a diegese no acontecer da circularidade. A seqüência antes-agora, lá-aqui é substituída pelo tempo e espaço míticos, vale dizer, sacros. No presente ensaio, lançando mão do necessário embasamento teórico, rastreia-se a caminhada de Juan Preciado desde o espaço firme, profano de onde partiu, até o ingresso no espaço sagrado, isto é, movediço e estonteante de Comala.

Biografia do Autor

Evely Vânia Libanori, UEM

Passui graduação em Letras pela Universidade Estadual de Maringá (1988), mestrado em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1996) e doutorado em Letras pela Universidade Estadual Paulista - Júlio de Mesquita Filho (2006). Atualmente é professor efetivo da Universidade Estadual de Maringá.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

2004-01-01

Edição

Seção

Artigos