A criação de espaços sociais como forma de luta das mulheres artesãs de Alagoas: a experiência da economia solidária

Autores

  • Ana Maria Rita Milani Universidade Federal de Alagoas
  • Marlene Grade Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2018v33n69p139

Resumo

Este artigo busca especificar como a economia solidária vem construindo novos espaços para a reprodução social dos trabalhadores no Brasil, essencialmente no estado de Alagoas, evidenciando como possibilidade a superação de uma lógica puramente utilitária que norteia a sociedade vigente. Essa trajetória, ainda que contraditória e difícil de se fazer hegemônica, pode embasar processos conduzem a uma transformação social. Discutir essa perspectiva e evidenciar o contributo da economia solidária implica em dar-lhe o devido espaço, destacando sua importância como experimento social ao constituir práticas alternativas e possibilidades reais de organização diferenciada em um momento em que, mais uma vez, o capitalismo atravessa uma intensa crise. As organizações sociais acionaram ao longo de sua constituição instrumentos pedagógicos, de gestão, de estratégias e de materiais que podem indicar elementos de um novo espaço que se contrapõe e põe em “xeque” o espaço do capital como forma de reprodução destas populações.

Biografia do Autor

Ana Maria Rita Milani, Universidade Federal de Alagoas

Doutora em Economia pela UFRGS. Professora Adjunta da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da UFAL. Coordenadora do Curso de Mestrado em Economia CMEA-UFAL

Marlene Grade, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutora em Geografia pela UFSC. Professora do Centro de Ciências Agrárias da UFSC.

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Publicado

2018-11-28