Andar sobre a Terra: constituic?a?o de grupos, lugares e espac?os-tempos entre os Karo-Arara

Autores

  • Julia Otero dos Santos Universidade Federal do Pará (UFPA)

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8034.2019v21n1p139

Resumo

Maloca, seringal e aldeia são espaços por meio dos quais os Karo-Arara falam de suas trajetórias familiares e da história de seu povo. Pretende-se mostrar como tais espaços podem ser entendidos de duas formas distintas: de um lado, como lugares particulares que são constituídos por (e constituem) grupos de parentes; de outro, como espaços-tempos contrastantes que distinguem socialidades específicas idealmente praticadas em cada um desses espaços-tempos, e que acabam constituindo um coletivo mais amplo, algo como o povo Karo-Arara. As andanças pela região do rio Machado são fundamentais para entender a constituição de lugares, espaços-tempos e coletivos. 

Biografia do Autor

Julia Otero dos Santos, Universidade Federal do Pará (UFPA)

É professora da Universidade Federal do Pará (UFPA) no Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) e na Faculdade de Ciências Sociais do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Possui mestrado (2010) e doutorado (2015) em antropologia social pela Universidade de Brasília. Desde 2010, desenvolve pesquisa junto aos Karo-Arara, falantes da língua Ramarama do tronco Tupi e habitantes da TI Igarapé Lourdes (Ji-Paraná, Rondônia). Atua na área de Antropologia, com ênfase em Teoria Antropológica e Etnologia Indígena, pesquisando principalmente temas relacionados a ritual, gênero, xamanismo, políticas culturais e territorialidade. É vice-líder do Ameríndias - Grupo de Pesquisa em Etnologia (UFPA) e integrante dos seguintes grupos de pesquisa: ReExisTERRA - Povos Indigenas e Tradicionais em Tempos de Mudanças Climáticas: Adaptação, Persistência e Resistência em Terras e Territórios Amazônicos (UFPA) e do Laboratório Antropologias da T/terra (UnB)

Downloads

Publicado

2019-10-07

Como Citar

OTERO DOS SANTOS, Julia. Andar sobre a Terra: constituic?a?o de grupos, lugares e espac?os-tempos entre os Karo-Arara. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 21, n. 1, p. 139–169, 2019. DOI: 10.5007/2175-8034.2019v21n1p139. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/2175-8034.2019v21n1p139. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Cosmopolíticas da Terra contra os limites da territorialização