Fitossociologia e modelo de distribuição de espécie em área de mata atlântica degradada por mineração em Joinville

Autores

  • Adriana Rosa Carvalho Universidade Estadual de Goiás, Anápolis

Resumo

Este estudo foi realizado para obter dados fitossociológicos que orientassem a recuperação da vegetação em uma área de mata atlântica sobre o Morro do Timbé (Joinville, SC), degradada por mineração de seixo e argila durante 20 anos. O método utilizado foi o ponto quadrante, num total de 90 unidades amostrais com intervalo de 10 m entre si. Foram obtidos dados de freqüência, densidade e dominância (absoluta e relativa), valor de importância, valor de cobertura e índice de diversidade de Shannon & Wiener. As famílias consideradas mais importantes foram: Myrtaceae, Euphorbiaceae, Lauraceae, Moraceae, Bignoniaceae e Melastomataceae. As espécies mais expressivas e indicadas para a recuperação da área foram Alchornea triplinervia (Sprengel) Müll. Arg., Calyptranthes luGida Martius ex De., Casearia oblíqua Sprengel, Cecropia pachystachya Tréc., Marlíerea eugeniopsoides (Legrand & Kausel) Legrand, Miconia Ginnamomifolia (De.) Naudin, Ocotea acutifolía (Nees) Mez, Ocotea odorífera (Vellozo) Rohwer, Sloanea sp.l, Tabebuia cassinoides (Lam.) DC. e Tapirira guianensis Aublet. O índice de diversidade de Shannon & Wiener foi de H' = 3,72. A estimativa da riqueza de espécies foi calculada pelo método "Jackknife", pela série logarítmica e distribuição lognormal, que foram utilizadas ainda como modelos de distribuição de espécies. O melhor ajuste encontrado foi com a distribuição lognormal, que evidenciou uma irregularidade na distribuição das espécies proveniente do padrão estrutural da comunidade, que pode ser conseqüência da atividade mineradora.

Biografia do Autor

Adriana Rosa Carvalho, Universidade Estadual de Goiás, Anápolis

UEG - R. Juscelino Kubitschek 146, Anápo1is/GO - CEP 75110390. E-mail: adriana.carvalho@pq.cnpq.br

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Publicado

2000-01-01

Edição

Seção

Artigos