Tecnologias de gênero, masculinidades e apriosionamentos na execução penal

Autores

  • Cíntia Helena Santos UNESP- Assis
  • Wiliam Siqueira Peres UNESP

DOI:

https://doi.org/10.5007/1807-1384.2011v8n1p185

Resumo

O presente estudo articula as relações de saber/poder na produção do crime e operacionalização da lei, a forma sutil com que as tecnologias de gênero naturalizam ações e reações nas relações, parcerias e lutas diárias entre funcionários e presos e os processos de subjetivação na contemporaneidade. Este estudo tem como matriz epistemológica a genealogia proposta por Michel Foucault, que tem permitido percursos diversos como análises de documentos, entrevistas semi-estruturadas, realização de grupos e de cursos. O entrelaçamento das forças e discursos tem engendrado o impacto das tecnologias de gênero, em especial das masculinidades, presentes nas relações entre funcionários e pessoas presas. O impacto destas relações coloca em tela as modulações da subjetividade em um continuum de oscilações entre modos de subjetivação normatizadores e singularizadores.

Biografia do Autor

Cíntia Helena Santos, UNESP- Assis

Psicóloga da Penitenciária Estadual de Londrina, psicóloga clínica, especialista em Psicanálise (UNIPAR), Modalidades de Tratamento Penal e Gestão Penitenciária(UFPR), Mestre em Psicologia (UFSC) e doutoranda em Psicologia(UNESP)

Wiliam Siqueira Peres, UNESP

Professor do Departamento de Psicologia Clinica da UNESP- Assis, Doutor em Saúde Coletiva pelo INS/UERJ.

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Publicado

11.07.2011

Edição

Seção

Artigos