Vida cotidiana y militancia armada en los ’70 en argentina: problemas conceptuales e hipótesis de lectura

Autores

  • Mariela Peller Universidade de Buenos Aires, Buenos Aires

DOI:

https://doi.org/10.5007/1807-1384.2013v10n1p37

Resumo

Este trabalho faz um percurso por uma serie de autores e autoras que levantam questões sobre definições, alcance e limites do cotidiano em relação a outras esferas da existência humana. Primeiro, examino autores que partindo do marxismo trabalharam a noção da vida cotidiana a aprtir da categoria de alienação e de sua ligação com a ideia de revolução (Henri Lefebvre e Agnes Heller). Em segundo lugar, exponho as idéias de Michel de Certeau e Norbert Lechner, relativas ao cotidiano entendido em oposição ao não –cotidiano. Esta dicotomia é interessante porque a partir dela se estruturam outras polaridades que conformam o espaço social e porque permit pensar a excepcionalidade do tempo e espaço de militância. Terceiro, apresento as reflexões de autoras provenientes da teoria femisnista e dos estudos d gênero, fundamentais para análise dos cruzamentos entre a vida cotidiana e militância, principalmente porque é um objeto de estudo que entra em atrito com a história das mulheres (Nelly Richard, Gayle Rubin, Joan Scott, Sylvia Molloy e Françoise Collin). Por fim, estudo a utilidade de conceituações de Judith Butler sobre a violência e a precariedade da vida para analisar as formas em que a violência atravessou as vidas privadas dos militantes e suas famílias. Em cada um dos parágrafos enfatizo certos problemas conceituais e aponto hipóteses de leitura sobre as ligações entre a vida cotidiana e militância nos anos setenta.

Biografia do Autor

Mariela Peller, Universidade de Buenos Aires, Buenos Aires

Licenciada en Sociología por la Universidad de Buenos Aires, UBA, Buenos Aires, Argentina, docente en la Carrera de Sociología de esa misma casa de estudios e investigadora del Instituto Interdisciplinario de Estudios de Género, IIEGE-UBA, Buenos Aires, Argentina.

Publicado

16.05.2013

Edição

Seção

Dossiê: Militância e vida cotidiana: os anos ’60 e ’70 no Cone Sul