A educação ambiental e a emergência de uma cultura sustentável no cenário da globalização
DOI:
https://doi.org/10.5007/1807-1384.2012v9n1p207Resumo
Como a dimensão ecológica extrapola as fronteiras estabelecidas, seja entre os saberes, seja entre os limites territoriais entre países, apresenta um vínculo total com os processos da globalização do planeta para além dos fenômenos meramente econômicos. Sem qualquer pretensa hierarquia, pode ser traduzida como uma questão vital, inter-relacionada com todas as outras dimensões e que diz respeito a todos nós. Não possui territórios demarcados. Entretanto, o impacto da globalização diverge de um país a outro, de uma região a outra. A questão ecológica pode ser um fator mobilizador da solidariedade planetária, cria uma simbiose entre local/global pelo seu poder de partilhar com diferentes sujeitos, coletivos e contextos, ações com princípios éticos e humanistas numa perspectiva que transcende fronteiras. Esta proposta de estudo desponta como possibilidade de desenvolver um pensamento que associe o paradigma emergente da sustentabilidade ao desenvolvimento econômico e social, às contradições inerentes aos processos de globalização e à Educação Ambiental, contextualizando-o nos devires sociais, políticos, ecológicos e culturais, dentro das relações espaço/tempo, local/global. A educação, de modo geral, tem uma função essencial para propiciar o desenvolvimento de modo sustentável das sociedades em transição, nas quais o pensamento hegemônico é de uma sociedade ocidental, moderna, progressista e monocultural.
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