Curitiba, a qualidade e a vida

Autores

  • Paulo Henrique Battaglin Machado

Resumo

Uma das maneiras de se pensar qualidade de vida é através do impacto do desenvolvimento e das políticas públicas sobre uma sociedade, em que os determinantes sócio-ambientais e as dinâmicas humanas se manifestam como atributo de seus atores. Partindo-se dos aspectos conceituais de qualidade de vida, passou-se a adotar os conceitos de diferenciais intra-urbanos como a melhor maneira de caracterizar os desajustes e as desigualdades urbanas, para assim entender os componentes da iniqüidade desse meio. A primeira iniciativa marcou a utilização do método Genebrino ou Distancial em 1984, numa avaliação global, sendo retomado em 1996, já com análise intra-urbana. Hoje, já na segunda edição, versão 2000 desse método, incorporou-se a esse contexto outras metodologias que possibilitam maior consistência de análise para ampliar a validade dessas medições: a Análise de “Cluster” e Sistema de Informações Geográficas, tanto no cenário intra-urbano, quanto intermunicipal. É nessa vertente que se consolidou este trabalho, cujo foco concentra-se em Curitiba. Deste modo, este artigo efetua uma análise sob a perspectiva de diferentes metodologias de avaliação de qualidade de vida cujos achados são confrontados com o modelo urbano e imagem consolidados pela cidade.

Biografia do Autor

Paulo Henrique Battaglin Machado

Doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela UFPR/Universidade de Paris e Bordeaux. Mestre em Epidemiologia Ambiental e Políticas de Saúde pela London School of Hygiene and Tropical Medicine. Especialista em Poluição Hídrica e Doenças Hidroveiculadas pelo ICETT no Japão e Engenheiro Civil pela PUC-PR. Professor, Pesquisador do Centro Universitário Positivo (UNICENP), Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), Faculdade Evangélica do Paraná (FEPAR), Faculdade Camões, IBPEX, ISEPE, IDEA e IMBRAPE.

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Publicado

01.01.2004

Edição

Seção

Artigos